Arquidiocese de Braga -

25 julho 2022

Igreja e organizações sociais clamam a partir da Colômbia por “desarmamento na região”

Fotografia DR

DACS com Vida Nueva Digital

Um seminário internacional irá realizar-se na terça-feira, 26 de Julho, das 08h00 às 13h00 (hora local) na sede da Universidade Santo Tomás de Bogotá.

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Com um seminário internacional, a Igreja, através do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam) e da Conferência Episcopal, juntamente com diversas organizações sociais, alertam para a urgência do desarmamento em toda a região.

Esta actividade, que será realizada na terça-feira, 26 de Julho, das o8h00 às 13h00 (hora local) na Universidade Santo Tomás de Bogotá, foi organizada pela chamada Aliança para o Desarmamento, órgão colombiano que busca promover no país e em toda a América uma acção sistemática que garanta a paz e a não-violência.

Com este seminário querem dar uma visão do estado da arte do desarmamento na América Latina e no Caribe e as preocupações com as políticas públicas, orçamentos, tendências no contexto regional e global em termos de militarismo, corrupção, violação dos direitos humanos, fragilidade do aparelho da justiça, mercenarismo e paramilitarismo.

“Escutar os sinais de esperança global – a posição do Papa Francisco, as iniciativas baseadas na fé para a não-violência activa, incluindo reflexões teológicas que incentivem o trabalho de desarmamento, a mobilização mundial contra a guerra e a acção de igrejas e organizações de fé na América Latina e Caribe a favor do desarmamento”, assinalaram os organizadores.

 

Participantes em destaque

A Aliança para o Desarmamento indicou que neste evento querem deixar muito claro que o “conceito de guerra justa” está proscrito na linguagem da Igreja e ainda mais no pontificado do Papa Francisco.

Miguel Cabrejos Vidarte, Presidente desta organização, irá participar com uma mensagem em vídeo do Celam, enquanto Juan Carlos Barreto, Bispo de Soacha, fá-lo-á pelo Episcopado Colombiano, além de convidados nacionais e internacionais.

O presidente eleito Gustavo Petro também deve participar como “parte de seu compromisso de trabalhar na construção da paz”.

 

Artigo de Ángel Alberto Morillo, publicado em Vida Nueva Digital a 23 de Julho de 2022.