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Álvaro Magalhães | DM | 25 Jan 2016
Homenagem aos padres Manuel Faria e Benjamim Salgado
Famalicão, Braga, Guimarães e Barcelos prestam tributo à memória e à obra cultural, religiosa e cívica de duas grandes personalidades do Minho que deixaram um legado de grandes dimensões.
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  © Avelino Lima

O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, disse ontem que o programa de homenagem aos sacerdotes Benjamim Salgado e Manuel Faria está destinado a «fazer história, no sentido genuíno da palavra». 

Falando na conferência de imprensa que se realizou no Centro Pastoral Arquidiocesano e que contou com as presenças do presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, da vereadora da Cultura da Câmara de Braga, Lídia Dias, e do presidente da  Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Ribeiro, o prelado disse que, na passagem do centenário do nascimento daqueles «dois ilustres» importa fazer «memória ativa destes sacerdotes, nas suas obras e para estímulo para que outros, no presente, sigam os seus passos».

D. Jorge Ortiga, nascido em Vila Nova de Famalicão, indicou que o padre Manuel Faria era oriundo de Seide S. Miguel, ao passo que o padre Benjamim Salgado era natural da vila de Joane. «Distinguiram-se como sacerdotes mas também como homens ligados à terra e às causas», frisou.

Sobre a composição musical de Manuel Faria, D. Jorge Ortiga destacou a dimensão nacional e até internacional» das suas obras. Sobre Benjamim Salgado, o prelado, sublinhou o caráter multifacetado do sacerdote nos campos da música, da intervenção cultural e até política. 

«Esta é uma parceria feliz», disse D. Jorge Ortiga sobre o cunjunto de instituições interligadas pelo programa, mas que deseja ver alargado a outros municípios e entidades, ao longo de 2016.

Estimular o presente com o melhor do passado, para garantir um ainda melhor futuro. É esta a  razão central que o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão deu para argumentar o empenho do seu município nesta homenagem.

«Queremos recordar os nossos melhores e temos a ambição de estimular outros que, no nosso presente, sejam melhores no presente e no futuro», disse o autarca.

Paulio Cunha assinalou também «a convergência» que aqueles dois famalicenses ilustres conseguem no âmbito do interesse de valorização do território do Minho.

«Foram muito mais além de Vila Nova de Famalicão», destacou o edil apontando que isso justifica a «facilidade com que foi possível agregar estas insituições num plano conjunto» que resulta no programa apresentado (consultar grelha ao lado).

Paulo Cunha reiterou que «esta união em torno de projetos concretos» é algo que lhe «compete evidenciar».

O autarca não deixou de apontar para o facto deste ser ainda «um programa aberto a outros contributos» salientando que tanto Manuel Faria como Benjamim Salgado «merecem» das atenções de todas as instituições e entidades do Minho, durante este ano de 2016, a propósito do centenário de ambos.

No programa apresentado, foi juntificada a inclusão da celebração do centenário do Órfeão Famalicense, já que esta foi uma instituição que foi marcada, na sua história, com contributos de Manuel Faria e de Benjamim Salgado. Outras entidades, como por exemplo os coros de Azurém (Guimarães) e da Lama (Barcelos) sentiram-se já motivadas para aprticiparem nas homenagens já que se sentem particularmente ligadas a Manuel Faria.

É expectável que o programa evolua em 2016.

 

 

*Notícia publicada no Jornal Diário do Minho a 19/01/2016

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Palavras-Chave:
Centenário  •  Homenagem  •  Arquidiocese  •  Braga  •  Famalicão
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