Arquidiocese de Braga -
6 fevereiro 2025
Arcebispo de Braga enalteceu D. Abílio Ribas como um visionário no caminho sinodal
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Francisco de Assis - DM
Antigo bispo de S. Tomé foi a sepultar na sua terra natal em Soajo, Arcos de Valdevez.
Bispos, dezenas de sacerdotes, amigos, familiares e fiéis juntaram-se esta quinta-feira numa eucaristia no Seminário de Fraião, em Braga para a última homenagem a D. Abílio Ribas, antigo bispo de Braga, de Viana do Castelo e de S. Tomé e Príncipe. Na homilia, o Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, enalteceu as sementes do Evangelho deixadas em diferentes partes do mundo, a sua humildade, mas sobretudo o seu testemunho visionário no caminho sinodal, há 40 anos atrás.
Na eucaristia fúnebre participaram, entre outros, bispos da Conferência Episcopal Portuguesa, alguns da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, o Bispo Emérito e o Bispo atual de São Tomé, o antigo embaixador de Portugal em São Tomé, entre outras personalidades.
O irmão Manuel do Carmo, missionário espiritano, fez a leitura de uma carta com o percurso se vida de D. Abílio Ribas, onde é sublinhada a sua humildade e espírito visionário, à chegada a S. Tomé. «Irmãos caríssimos, eis-me aqui: eis o vosso Bispo! Aceitai-o. Ele vem em nome do Senhor. Aceitai-o tal como ele é: com suas fraquezas físicas, intelectuais e espirituais … Não trago planos de trabalho pré-fabricados. A minha ação aqui será traçada convosco para que resulte no máximo proveito para vós. Convosco, com os abnegados missionários (as) que há tantos anos aqui trabalham, faremos um plano de ação de onde a pastoral familiar, juvenil, catequética, vocacional seja continuada e, se possível, reforçada. Tudo convosco e para vós…», disse, conquistando, de imediato a simpatia e admiração de todos.
Ora, D. José Cordeiro recordou aos presentes que isto «foi escrito, dito e realizado há 40 anos, mais atual do que nunca», considerou, em jeito de elogio. «Nos caminhos da sinodalidade missionária em que nos encontramos e que queremos prosseguir, encontrar estes sinais luminosos de esperança é para nós também, e de modo especial para nós bispos, uma consolação», disse o Arcebispo.
O prelado fez saber que na quarta-feira, quando celebrou com os 30 padres da Arquidiocese de Braga que estão em retiro, no Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde, foi sublinhado e realçada a figura de D. Abílio Ribas. «Um homem de Deus, nascido na nossa arquidiocese, agora a diocese de Viana do Castelo e para nós somos muito gratos pela bênção do testemunho da sua vida para que possamos como D. Abílio, sermos testemunhas credíveis do Evangelho».
O Arcebispo de Braga salientou os 40 anos de episcopado de D. Abílio. «Louvamos a Deus pelo bem que semeou, cujas marcas são bem visíveis e, S. Tomé e em Portugal. Demos profundas graças pelo testemunho do seu Eis-me aqui».
Depois, o corpo foi levado para Soajo, Arcos de Valdevez, onde, após cerimónia fúnebre, foi a sepultar.
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