Arquidiocese de Braga -

19 dezembro 2024

Capela Imaculada recebeu cerimónia Regional da partilha da Luz da Paz de Belém

Fotografia DR

 DM - Jorge Oliveira

Escuteiros desafiados a transmitir esperança e a iluminar os outros

O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, presidiu, na noite de terça-feira, na Capela Imaculada, em Braga, à Cerimónia Regional da Partilha da Luz da Paz de Belém. 

Participaram na celebração delegações dos nove Núcleos da Região de Braga do CNE, os quais vão agora difundir a Luz da Paz de Belém junto das comunidades paroquiais, em cerimónias  que acontecerão nos próximos dias.

O espírito da celebração foi marcado pela ideia de “esperançar”, ou seja, de continuar a semear a esperança, mesmo nos tempos mais difíceis, tendo os escuteiros assumido o compromisso de não apenas difundir a Luz da Paz de Belém, mas também de iluminar a vida dos outros, principalmente daqueles que vivem na escuridão.  

O Arcebispo de Braga, na sua homilia, sublinhou que, mesmo em tempos de crise e sofrimento, a missão dos cristãos é a de nunca desistir de “praticar teimosamente a esperança”. 

“Nestes tempos, atravessamos destroços e escombros, custos e limites, mas não desistimos de ser mãos que constroem a esperança, iluminando a vida de outros. Pela graça de Deus, vivo e presente entre nós, assumimos a nossa missão de esperançar, não ficando à espera que a tormenta aclame, mas, pela oração e pelo dom de nós próprios, vivermos com a esperança diante das ameaças, criando caminhos ousados e criativos onde outros só vêem motivos para a desgraça”, disse.

“Esperançar, ser mãos que constroem a esperança, iluminando a vida de outros” foi o tema  da celebração deste ano que começou com uma gesto simbólico, a colocação de cinzas nas mãos dos presentes.

Referindo-se a este gesto, D. José explicou que, mesmo a partir dos vestígios de destruição e fragilidade, Deus pode fazer renascer a vida e transformar as feridas em fontes de cuidado e misericórdia. 

“Das cinzas, a vida recomeça”, afirmou o arcebispo, destacando que, ao reconhecer que somos amados por Deus, podemos iluminar a vida dos outros, tornando-nos sinais de esperança no mundo.

A cerimónia inclui um momento de partilha sobre a Missão Ocua, na Diocese de Pemba, que está a ser desenvolvida pela Arquidiocese de Braga através de uma equipa missionária.