Arquidiocese de Braga -

5 março 2023

D. José agradece trabalhos de Arciprestados e incentiva a revitalizar a pastoral juvenil

Fotografia DM

DM - Jorge Oliveira

Arcebispo de Braga presidiu a reunião das equipas responsáveis pela JMJ na Arquidiocese

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Um dia depois da despedida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) da Arquidiocese de Braga (na tarde do dia 3 os símbolos seguiram para Aveiro), o Comité Organizador Diocesano (COD) reuniu-se com os Comités Organizadores Arciprestais (COA), para uma avaliação da peregrinação e preparação dos Dias nas Diocese (de 26 a 31 de julho) e participação na JMJ em Lisboa (1 a 6 de agosto).   

O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, que presidiu ao encontro, agradeceu aos COAs o seu testemunho e incentivou-os a continuarem a sua missão depois da "feliz peregrinação" dos símbolos pela Arquidiocese que, disse, "não se pode circunscrever a esta momento". 

O prelado referiu que, depois da peregrinação dos símbolos, dos Dias na Diocese e dos dias da JMJ em Lisboa, é necessário olhar mais além, tendo em vista a revitalização da pastoral juvenil vocacional da Arquidiocese.

"Não podemos perder este movimento tão fortemente gerado e não podemos também desperdiçar este mecanismo, esta dinâmica que a JMJ criou, inclusivamente os COAs. Esta metodologia de trabalho tem que ter agora seguimento", disse o arcebispo.

D. José está empenhado na construção de uma nova maneira de ser Igreja, num estilo sinodal, com o envolvimento de todos os agentes pastorais, de todas as comunidades paroquiais. 

"Aquilo que estamos a fazer com os jovens é aquilo que o Papa também propõe para toda a Igreja, e este estilo sinodal aplicar a todas as realidades. Isto dá-nos uma enorme felicidade e também uma enorme esperança", disse D. José.

O cónego Avelino Amorim, responsável pelo COA e diretor do Departamento Arquidiocesano da Pastoral de Jovens, reforçou a ideia do arcebispo, notando que estes três momentos – peregrinação dos símbolos, Dias nas Dioceses e JMJ, são etapas de um "caminho mais longo" a percorrer com os jovens e comunidades.

"A meta não é Lisboa, a meta é Cristo. Lisboa é uma oportunidade única para fazer um caminho com ânimo redobrado e com uma alegria ainda maior", disse.

Estas reuniões de trabalho entre o COD e o COA realizam-se mensalmente desde há cerca de um ano. Na reunião de ontem, para além dos desafios dos próximos meses, foi feito um primeiro balanço da peregrinação dos símbolos da JMJ pelos 14 Arciprestados da Arquidiocese.

"O nosso balanço é muito positivo. Primeiro, porque foi uma oportunidade das equipas arciprestais trabalharem e estarem juntos. Depois, permitiu uma envolvência de todas as comunidade e da nossa Igreja Siocesana e também de instituições e de pessoas que ainda não se identificam com a Igreja ou não são Igreja. A peregrinação dos símbolos foi um catalisador de tantos contributos dentro e fora da Igreja, individualmente e de instituições. Em todos encontramos sempre uma porta aberta e uma ajuda sempre muito pronta", notou o cónego Avelino Amorim.

Mas mais importante, nesta passagem da Cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora, acrescentou, foi a possibilidade que cada um teve de fazer uma "peregrinação interior, espiritual".

Para o coordenador executivo do COD, Alberto Gonçalves, a peregrinação dos símbolos na Arquidiocese "superou todas as expetativas".

"Esperemos que esta ‘boa onda’ vá para os Dias nas Dioceses e que a partir do dia 7 de agosto se possa transformar em equipas renovadas nos arciprestados e na paróquias e que possam incentivar uma nova pastoral juvenil com novas dinâmicas e novo trabalho", disse o responsável.

Nesta reunião de avaliação sobressaiu também o facto de terem sido as Equipas Arciprestais  a delinearem o seu próprio programa para a passagem dos símbolos nos respetivos arciprestados.