Arquidiocese de Braga -

20 fevereiro 2023

Símbolos da JMJ convidam à santidade na terra de Frei Bernardo de Vasconcelos

Fotografia DM

DM - Jorge Oliveira

D. Delfim Gomes, bispo auxiliar de Braga, presidiu a oração de Vésperas na igreja de S. Romão do Corgo

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Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foram acolhidos ontem no Arciprestado de Celorico de Basto por mais de uma centena de fiéis.

Um dos momentos mais intensos foi a oração de vésperas com a presença da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora na igreja paroquial de S. Romão do Corgo, onde está sepultado o Venerável Frei Bernardo de Vasconcelos, patrono dos jovens da Arquidiocese rumo à JMJ Lisboa 2023.  

Vindos do Arciprestado de Cabeceiras de Basto, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora entraram no Arciprestado de Celorico de Basto pelas paróquias de Vila Nune e Canedo de Basto. Daqui seguiram para S. Romão do Corgo, transportados numa viatura dos Bombeiros de Celorico. Junto à igreja de S. Romão do Corgo, onde está sepultado o Venerável Frei Bernardo de Vasconcelos, mais de uma centena de pessoas aguardava entusiasmada os símbolos, os quais foram saudados com aplausos, flores, foguetes e com a música da Banda Filarmónica de Santa Tecla, de Celorico, que juntamente com os agrupamentos 1274 – Britelo e 8457 – Arnoia, fizeram um corredor para a entrada na igreja, onde de seguida decorreu um momento de oração de vésperas, presidido pelo bispo auxiliar de Braga D. Delfim Gomes.

Nas palavras que dirigiu à assembleia, o prelado disse aos jovens e às comunidades para  aproveitarem os momentos da passagem dos símbolos no Arciprestado, referindo que esta é uma oportunidade única e irrepetível.

“No nosso tempo não voltaremos a ter outra Jornada Mundial da Juventude em Portugal. Não voltaremos a ter este contacto tão próximo com a Cruz Redentora e com Maria, a Mãe de Jesus, tocada por milhões de pessoas, com o peso afetivo de S. João Paulo II, Bento XVI e do Papa Francisco. Tantos e tantos países, crianças e jovens, tantas e tantas pessoas tocaram, rezaram, se abeiraram, intercederam na mesma Cruz, na mesma imagem, no mesmo carinho, no mesmo projeto”, assinalou.

D. Delfim Gomes destacou a “alegria” com que a Cruz e o ícone mariano estão a ser acolhidos na Arquidiocese, pelos padres, pelos bispos, pelos jovens, pelas comunidades, e particularmente em S. Romão do Corgo, terra natal do Venerável Frei Bernardo Vasconcelos, onde já é considerado santo.

Neste dia foram recordados poemas compostos pelo Frei Bernardo de Vasconcelos, dando a conhecer o pensamento e mensagem deste monge beneditino e poeta ilustre de Celorico, que faleceu jovem, antes de completar 30 anos, vítima de doença.

O bispo auxiliar, depois de incentivar a buscar a santidade, terminou a sua reflexão com um apelo lançado pelo Papa João Paulo II: “não tenhais medo!”