Arquidiocese de Braga -
15 fevereiro 2023
Publicações: “Ministério do Catequista é reconhecimento e responsabilidade”, D. António Moiteiro
Educris
Aprovado pela Conferência Episcopal Portuguesa o rito “deve ser considerado ‘típico’ para a Igreja peregrina em Portugal, oficial para o uso litúrgico, e poderá usar-se após a sua publicação”, explica o Secretariado Nacional de Liturgia.
O Rito de Instituição de Catequistas acaba de receber o decreto de confirmação, emitido pelo Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, organismo da Santa Sé.
Aprovado pela Conferência Episcopal Portuguesa o rito “deve ser considerado ‘típico’ para a Igreja peregrina em Portugal, oficial para o uso litúrgico, e poderá usar-se após a sua publicação”, explica o Secretariado Nacional de Liturgia, numa nota enviada hoje ao EDUCRIS.
Esta tarde, e à margem dos trabalhos da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), reunida na Guarda, D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e presidente da CEECDF considerou que a publicação, assim como o ministério são “um reconhecimento do papel de tantas e tantos catequistas”.
“Este é um ministério, assim como o de leitor e o de acólito, reconhecido para homens e senhoras. A sua implementação, ajudada agora pelo próprio Rito de Instituição,, ajuda a colocar a catequese no centro da Evangelização da Igreja”.
Olhando para a realidade da catequese em Portugal, D. António Moiteiro considera que o próprio ‘ministério de catequista’ é o “reconhecimento do papel fundamental das senhoras na Igreja”, uma vez que “a grande maioria dos catequistas são mulheres”.
“Num momento de grandes desafios para a transmissão da fé é bom ver reconhecido o papel das mulheres na Igreja, como parte essencial do anúncio do evangelho, hoje”, considera.
D. António Moiteiro lembra que a publicação do Rito de Instituição traz consigo o desafio sempre presente da “formação dos catequistas”.
“Este sinal de valorização que a Igreja nos dá deve ser entendido, por tantos leigos e leigas que se dedicam à catequese, como uma responsabilidade e um apelo à formação mais intensa que permita formar pessoas idóneas, capazes de coordenar, ajudar na formação de outros, e servir no fundamental de cada comunidade cristã”, conclui.
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