Arquidiocese de Braga -

O báculo pastoral, a mitra, o anel, a cruz peitoral, e ainda o pálio, se lhe competir por direito, são as insígnias de um bispo.

Durante estes 3 dias apresentaremos as insígnias de D. Delfim Jorge Esteves Gomes, bispo titular de Dume e Auxiliar de Braga. Comecemos pelo sinal do seu múnus pastoral: o báculo. O báculo ou cajado do pastor é usado pelo bispo nas celebrações litúrgicas a que preside dentro da sua própria Diocese. Poderá usá-lo noutra Diocese, se tiver o consentimento do bispo local, caso presida a uma celebração.

O báculo de D. Delfim Gomes, em pau santo, atravessa uma aliança de prata que gera uma azeitona em que se inscreve. Também em prata, um ramo de oliveira, árvore nordestina, a árvore do jardim da agonia. Aí, a linha vertical do bastão inclina-se em prata e faz-se báculo episcopal, atravessado por uma cruz, cor de ouro, manifestando a consciência de que o ministério do bispo se realiza em entrega crucificada e no anúncio do mistério, precioso como o ouro, da vitória da vida sobre a morte, a cruz de Cristo.

Além do báculo, o novo bispo irá receber, na Ordenação, a mitra. Trata-se de uma insígnia própria que foi introduzida na Igreja no séc. XVIII e que é usada nas celebrações, nomeadamente nas eucarísticas: quando se senta, faz a homilia, as saudações, as alocuções ou os avisos, quando abençoa e executa gestos sacramentais. Também a usa quando vai nas procissões. Cabe ao diácono pôr-la e tirar-lha, tal como referido no Cerimonial dos Bispos.

Guardai, Senhor, a vossa Igreja, sob a proteção dos apóstolos, de modo que, tendo recebido deles o primeiro anúncio do Evangelho, receba também, por sua intercessão, o aumento da graça celeste até ao fim dos tempos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.