Arquidiocese de Braga -

15 julho 2022

Museu Pio XII acolhe exposição de Patrícia Ferreira

Fotografia DR

DACS

“Braga – Do Ocre ao Ciano” estará patente a partir do dia 22 de Julho.

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A Torre Medieval do Museu Pio XII irá acolher a exposição de desenho e pintura dedicada à cidade “Braga – Do Ocre ao Ciano”, a partir do dia 22 de Julho.

São cerca de 200 obras da artista Patrícia Ferreira que "nascem a partir do pulsar da cidade e da deambulação da autora por entre as ruas e praças, cantos e recantos da sua cidade natal", adianta o Museu Pio XII.

"Braga marca, indubitavelmente, o trabalho da artista, que encontrou nele o melhor modo de mergulhar, interpretar e retratar as suas origens. Braga é a sua cidade, é também a cidade dos seus pais e dos seus avós e nota-se. Nota-se nos desenhos que não se quedam por lugares icónicos e fachadas, mas que registam os sinos que marcam o tempo, os bombos que definem o ritmo, as concertinas que alegram o espírito, os rituais, as igrejas, as tradições, as esplanadas, os grandes momentos, os pequenos detalhes, o silêncio, os miradouros, árvores e fontes, praças e avenidas, pessoas com e sem pressa, com e sem destino", sublinha a instituição.

Patrícia Ferreira nasceu em 1977, em Braga, cidade onde vive e desenvolve o seu projecto artístico.

Formou-se nas áreas da comunicação e da gestão. Foi gestora no sector financeiro durante quase 20 anos, deixou de o ser para dedicar a sua vida por inteiro à sua arte.

Expõe regularmente desenho, pintura, ilustração e cartoon e é urbansketcher. Conduz oficinas e workshops e faz trabalho de ilustração para livros.

Destacam-se as exposições individuais “Micro-Nouvelles: 13 Histórias Trágicas + 2 Breves”, “Mar_é”, “O Circo da Vida”, “33” e “(DES)Obedecer”. Ao nível de prémios, salientam-se a Menção Honrosa na II Bienal de Desenho de Almada, atribuída em 2018. 

Muitas das suas obras são de natureza autobiográfica, mas também gosta de criar nos campos da poesia visual, do humor sarcástico, das personagens extravagantes, da história e de capturar instantâneos do quotidiano.

No seu trabalho mais recente, tem concentrado a sua atenção na conceção de obras que reflectem acerca do dilema da obediência/desobediência, concretamente no feminino.