Arquidiocese de Braga -

“É uma antecipação fascinante do que poderemos aprender sobre o universo no futuro graças a este telescópio”. Com estas palavras, o jesuíta Guy Consolmagno, director do Specola Vaticana, o observatório astronómico da Santa Sé, definiu as primeiras fotografias do Espaço Profundo tiradas pelo Telescópio Espacial James Webb.

A força da beleza

“A investigação científica por trás deste telescópio representa uma tentativa de usar a inteligência que Deus nos deu para entender a lógica do Universo”, disse o jesuíta ao jornal da Diocese de Pádua.

Para o religioso, “as novas imagens do telescópio Webb são realmente emocionantes! O que mostram é extraordinário, pois cada um pode ver com os seus próprios olhos”.

As fotografias representam “uma antecipação fascinante de quanto podemos aprender sobre o universo no futuro graças a este telescópio”.

“Tais imagens representam um alimento precioso e necessário para o espírito humano – não se vive só de pão – principalmente nos tempos actuais”, observou.

“A maioria dos cientistas que construíram a instrumentação e projectaram as observações do telescópio Webb são meus amigos pessoais. Sei quanto tempo e esforço eles e os seus colegas dedicaram ao desenvolvimento deste extraordinário telescópio espacial”, confessou.

“As imagens são fascinantes a nível científico, mas também testemunham a incrível beleza do Universo”, salienta, pois “a investigação científica por detrás deste telescópio é uma tentativa de usar a inteligência que Deus nos deu para compreender a lógica Do universo”.

“O Universo não é apenas lógico, mas também belo. É a Criação de Deus que nos é revelada, e nela podemos ver o Seu extraordinário poder e amor pela beleza”, concluiu.

Artigo de Mateo González Alonso, publicado em Vida Nueva Digital a 14 de Julho de 2022.