Arquidiocese de Braga -
20 junho 2022
D. José Cordeiro pede abertura de processo de canonização de Alzira Sobrinho
DACS com SFRJS
A aldeia de Pereira, no concelho de Mirandela, recebeu a I Jornada de Espiritualidade Eucarística.
D. José Cordeiro pediu “tanto quanto possível” a abertura do processo de canonização de Alzira Sobrinho, fundadora da Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado. Na Solenidade do Corpo de Deus, o Arcebispo de Braga esteve em Bragança-Miranda para a I Jornada de Espiritualidade Eucarística.
O Arcebispo de Braga afirmou que a irmã Alzira Sobrinho é “um modelo daqueles que confiam plenamente em Deus e não se deixam vencer pelos temores humanos, pelas dificuldades da vida, pelas contrariedades, pelas perseguições”, assim como “modelo de firmeza, uma mulher que sabe o que quer e que não desiste até ao fim do fim”.
D. José assinalou o testemunho de Alzira Sobrinho e também de Maria Augusta Martins, que a Congregação define como “duas mulheres grandes de Pereira, sob cujo empenho se fundou a Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, convidando-as a ser pão para os outros”.
A aldeia de Pereira, no concelho de Mirandela, recebeu a I Jornada de Espiritualidade Eucarística, iniciativa da Congregação que celebrou os 40 anos da morte da fundadora, a 10 de Junho de 1982. A fundadora, “que adoptou o nome religioso de Ir. Maria de S. João Evangelista”, esteve no centro do programa que quis apresentar “a sua figura, os traços místicos e devoção ímpar à Eucaristia”, explica as Servas Franciscanas.
A Ir. Emília Seixas, superiora geral das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, referiu-se à “irradiação do Carisma da Irmã Maria de São João Evangelista na Congregação que fundou e no Movimento Eucarístico de Leigos que dela partilha a espiritualidade e a missão”, e desafiou “todos os participantes a aprofundarem a sua relação com Jesus no Sacramento da Eucaristia, a exemplo da Ir. S. João”.
Os trabalhos da Jornada de Espiritualide contaram ainda com o cónego Silvério Benigno Pires, que apresentou a biografia de Alzira Sobrinho, e Pedro Sinde, que começou a trabalhar “nos escritos de Alzira Sobrinho”.
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