Arquidiocese de Braga -

2 maio 2022

JMJ deve ser oportunidade para a Pastoral dos Jovens

Fotografia

joaquim martins fernandes / DM

Bispo Auxiliar de Braga participou no encontro dos Comités Organizadores Diocesanos da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ), que decorreu em Viseu.

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O bispo auxiliar de Braga, D. Nuno Almeida, defendeu no dia 30 de Abril que a realização da Jornada Mundial da Juventude deve constituir uma oportunidade privilegiada para que as dioceses portuguesas consolidem uma Pastoral dos Jovens com bases sólidas em grupos devidamente estruturados à escala diocesana, arciprestal e paroquial.

Falando na abertura do encontro dos Comités Organizadores Diocesanos da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ), que decorreu em Viseu, D. Nuno Almeida sublinhou que “há que continuar a organizar com empenho a JMJ, mas ao mesmo tempo há que fortalecer com perseverança a Pastoral dos Jovens”. É que “sem estruturas pastorais diocesanas, vicariais ou arciprestais e paroquiais adequadas, a Pastoral dos Jovens não pode realizar os objectivos [a que se propõe]”, destacou D. Nuno Almeida. 

Numa comunicação proferida na qualidade de porta-voz da Comissão Episcopal do Laicado e Família, D. Nuno sublinhou a necessidade de se “recrutar e formar animadores” com a missão específica de “acompanhar os jovens”, apontando a sugestão como “uma proposta simples para quem deseja começar, recomeçar ou perder a timidez para acompanhar os jovens”.

Destacando a ideia de que “os grupos oferecem a oportunidade de reforçar competências sociais e relacionais” e que são “um recurso para partilhar a fé e para uma interajuda mediante o testemunho”, o prelado sugeriu que se deve “acompanhar de modo especial os jovens que se destacam como líderes naturais, para que se possam formar e qualificar como animadores de novos grupos”. 

Elegendo “a gramática do amor” para a atitude de aproximação da Igreja à juventude, D. Nuno Almeida deixou claro que o propósito deve ser “tentar despertar em cada jovem a sua identidade de discípulo missionário feliz, fiel e fiável” e capaz de motivar cada jovem “a atrever-se a semear o primeiro anúncio nessa terra fértil que é o coração de outro jovem”.

O porta-voz da Comissão Episcopal do Laicado e Família propôs também a construção de “novas vias” que conduzam a “uma Pastoral Popular Juvenil, mais ampla e flexível” e que estimule, “nos diversos lugares onde se movem os jovens reais, aquelas lideranças naturais e aqueles carismas que o Espírito Santo já semeou entre eles”.


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