Arquidiocese de Braga -

28 abril 2022

Bispo alemão: ministros pastorais devem receber formação sobre demência

Fotografia Lars Berg/KNA via CNS

DACS com CNS / Crux

Cada vez mais pessoas que sofrem de demência precisam de apoio tanto quanto os seus parentes, disse o bispo Franz-Josef Bode a 28 de Abril num podcast da Academia Católica da Diocese de Dresden-Meissen.

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Lidar com a demência deve ser parte integrante da formação e da educação dos ministros pastorais, disse o bispo Franz-Josef Bode, vice-presidente da Conferência Episcopal Alemã.

Cada vez mais pessoas que sofrem de demência precisam de apoio tanto quanto os seus parentes, disse o bispo Bode a 28 de Abril num podcast da Academia Católica da Diocese de Dresden-Meissen.

A agência de notícias católica alemã KNA informou que o prelado disse que todo o ministro pastoral deveria ter um conhecimento básico de como lidar com a demência.

A demência é um termo genérico para a capacidade prejudicada de lembrar, pensar ou tomar decisões que interferem nas actividades quotidianas. Não é uma doença em si, mas muitas vezes é causada por doenças como Alzheimer ou Parkinson. É um dos medos mais mencionados que as pessoas citam em relação à velhice.

A KNA informou que a 30 de Abril está programado o bispo Bode participe no início da campanha “Semana pela Vida” da igreja na cidade oriental de Leipzig. A campanha conjunta deste ano concentra-se em pessoas com demência.

D. Bode disse que os ministros pastorais precisam de se questionar se estão ou não suficientemente cientes das pessoas com demência e respectivos parentes. Além disso, integrar as pessoas com demência na vida geral da igreja é um novo desafio.

O bispo disse que no cuidado pastoral dos familiares também é importante deixar claro que “a forma de relacionamento é diferente, mas isso não significa que não haja mais relação”. Disse ainda que era importante encorajar os parentes a serem pacientes e transmitir que “esta ainda é a pessoa que eles amam, mesmo que tenha mudado”.

D. Bode acrescentou que lidar com pessoas que sofrem de demência é particularmente desafiante porque uma pessoa saudável gradualmente “torna-se  bastante diferente”. É “uma espécie de teste decisivo se também defendemos o facto de que a vida até ao fim é desejada por Deus e mantém a sua dignidade”.

Artigo de Catholic News Service, publicado no Crux a 28 de Abril de 2022.