Arquidiocese de Braga -

21 março 2022

Carta pede aos padres um caminho sinodal baseado na escuta

Fotografia Vatican Media

DACS com 7Margens

Os responsáveis endereçaram no sábado, dia 19, uma carta aos padres de todo o mundo em que consideram que se deve fazer “todo o possível para que o caminho se baseie na escuta e na vivência da Palavra de Deus”.

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O cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, e o arcebispo Lazzaro You Heung sik, Prefeito da Congregação para o Clero, pediram aos sacerdotes católicos em todo o mundo que o caminho do actual Sínodo seja baseado na escuta e na vivência da Palavra de Deus”.

Os responsáveis endereçaram no sábado, dia 19, uma carta aos padres de todo o mundo em que consideram que se deve fazer “todo o possível para que o caminho se baseie na escuta e na vivência da Palavra de Deus”, trabalhar para que o caminho seja caracterizado pela mútua escuta e reciproca aceitação” e ainda ter o cuidado para que o caminho não nos leve à introspecção, mas nos estimule a sair ao encontro de todos”.

Na carta – disponível em português, tanto em formato PDF como Word –, os dois “irmãos sacerdotes” integram os pedidos no processo sinodal que o Papa Francisco abriu sobre a sinodalidade e explicam que não pretende colocar mais “carga” sobre os presbíteros, mas antes encorajar “a olhar para as vossas comunidades com aquele olhar contemplativo de que nos fala o Papa Francisco na Evangelii Gaudium para descobrir os muitos exemplos de participação e partilha que já estão a germinar nas vossas comunidades”.

cardeal Grech e o arcebispo You Heung sik afirmam que o processo sinodal proposto pelo Papa tem o objectivo de colocar-nos em caminho, juntos, na escuta recíproca, na partilha de ideias e projetos, para mostrar o verdadeiro rosto da Igreja: uma «casa» hospitaleira, de portas abertas, habitada pelo Senhor e animada por relações fraternas”.

Os responsáveis procuram evitar os riscos de um Sínodo carregado de “formalismo”, “intelectualismo” e “inacção”, que podem fazer surgir “medos”, em especial no que diz respeito ao papel do sacerdote nas comunidades, e sublinham que o papel de liderança e a identidade específica dos ministros ordenados” se centra em descobrir cada vez mais a igualdade fundamental de todos os baptizados e de encorajar todos os fiéis a participar activamente do caminho e da missão da Igreja”.