Arquidiocese de Braga -
16 março 2022
Médicos Católicos Ucranianos pedem fecho de espaço aéreo
DACS com Leopoldina Simões
Associação fez relato desolador da situação na Ucrânia através de e-mail e sublinhou que encerramento do espaço aéreo é urgente.
O presidente da Associação de Médicos Católicos da Ucrânia (AMCU), Ivan M. Luts, pediu o fecho do espaço aéreo ucraniano à aviação.
Em resposta a uma mensagem enviada pela Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) à congénere ucraniana, Ivan M. Luts apela: “Pedimos-lhe que contacte urgentemente o seu Governo e os Governos de outros países – precisamos de fechar o espaço aéreo sobre a Ucrânia para que as bombas não caiam sobre nós!”.
A Direcção Nacional da AMCP, através do presidente, José Diogo Ferreira Martins, fez saber a proximidade espiritual e a disponibilidade de colaboração com a associação profissional católica ucraniana.
“Não podemos evitar ficar profunda e pessoalmente tocados pelo horror que o povo ucraniano está a viver. (…) Se houver algo – para além de rezar e jejuar – que possamos fazer para tentar aliviar as vossas dificuldades e as das vossas famílias, por favor, avisem-nos. Conhecemos muitas pessoas que viajam para a Polónia com medicamentos e roupas e regressam com refugiados, pelo que pode definitivamente ser arranjada alguma ajuda”, explicou.
O relato que chegou por e-mail da Ucrânia afirma que a Rússia já destruiu, arrasou, muitas cidades e aldeias, destruiu hospitais e escolas, matou mais de 10.000 civis, matou ou deixou órfãs milhares de crianças.
“Nós, pessoalmente, não precisamos de nada. Oramos e pedimos a Deus que o inimigo não lance bombas sobre a nossa cidade histórica (Lviv), que civis, que crianças, não morram, que igrejas e monumentos antigos não sejam destruídos, como tem acontecido noutras cidades da Ucrânia”, escreveu Ivan M. Luts.
Na mensagem da Direcção Nacional da AMCP ao presidente da AMCU são lembrados os laços e amizade e profissionais entre Portugal e a Ucrânia, até porque existe uma grande comunidade de Ucranianos a residir e a trabalhar em território português.
“Nestes tempos terríveis, sentimos mais profundamente os laços de fraternidade que nos unem, em Cristo, nosso salvador. No final, Ele vencerá. E, com Ele, todos nós. Porque o mal não prevalecerá”, conclui a AMCP na mensagem.
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