Arquidiocese de Braga -

28 junho 2021

Papa agradece pastoral junto de comunidade LGBT de sacerdote jesuíta

Fotografia CNS

DACS

Na mensagem a James Martin, sj, Francisco promete orar pelo “rebanho” do sacerdote.

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O Papa Francisco declarou o seu apoio ao trabalho pastoral do sacerdote jesuíta americano James Martin junto da comunidade LGBT. A carta foi publicada este domingo, dia 27 de Junho, e enviada por ocasião da conferência ‘Outreach LGBTQ Catholic Ministry’, dedicado aos que ministram católicos LGBT e aos próprios católicos da comunidade.

Na mensagem ao sacerdote baseado em Nova Iorque, o pontífice agradece ao Pe. Martin pelo zelo pastoral e a “capacidade de estar perto das pessoas com aquela proximidade que Jesus tinha e que reflecte a proximidade de Deus”.

Francisco promete orar pelo “rebanho” do sacerdote jesuíta e por “todos aqueles que o Senhor” coloque ao lado do Pe. Martin para que deles cuide, proteja e faça crescer “no amor de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

As palavras do Papa são, de acordo com o jornal britânico The Tablet, o primeiro apoio por escrito de um pontífice católico ao trabalho pastoral de um sacerdote junto de católicos LGBT e seguem-se a uma oposição sustentada e acrimoniosa que o Pe. Martin tem enfrentado pelos seus esforços para que a Igreja, na sua dimensão institucional, adopte uma abordagem mais sensível, respeitosa e inclusiva junto desta comunidade.

O Papa escreveu que “o nosso Pai do Céu aproxima-se com amor para cada um dos seus filhos”, e que “o coração Dele está aberto para todos”. “O ‘estilo’ de Deus tem três características: proximidade, compaixão e ternura”.

Segundo o Pe. James Martin, a carta foi enviada em resposta a um e-mail em que o sacerdote partilha com Francisco alguma informação pessoal, em particular do seu sobrinho, e lhe fala da conferência. A mensagem foi partilhada em primeira mão com os participantes da conferência.

 

O dia 28 de Junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBT, e marca o primeiro dia da Rebelião de Stonewall, em que a comunidade LGBT resistiu a uma invasão policial do bar Stonewall em Nova Iorque.