Arquidiocese de Braga -
26 novembro 2020
Novo número da Salicus é dedicado ao tempo do Advento
DACS
No oitavo número, a revista já tinha publicado as duas antífonas para a Apresentação dos Dons para o I e II Domingos do Advento.
Nos próximos dias estará disponível o nono número da revista Salicus, dedicado ao tempo litúrgico que inicia no próximo Domingo, o Advento, tempo de preparação para o Natal.
Para uma preparação espiritual mais profunda do Natal do Senhor, a revista Salicus propôs-se durante este ano 2020 a musicar as antífonas para a Apresentação dos Dons para cada um dos Domingos do Advento, "contribuindo assim para um enriquecimento musical e espiritual das celebrações dominicais do Advento, dentro do espírito da liturgia", adianta o Director, o Pe. Juvenal Dinis.
No oitavo número, a revista publicou as duas antífonas para a Apresentação dos Dons para o I e II Domingos do Advento: a primeira, “Para Vós, Senhor, elevo a minha alma”, composta por Paulo Bernardino, e a segunda, “Voltai-vos para nós, Senhor”, composta por Alfredo Teixeira. Para ambas as antífonas, os compositores prepararam os respectivos acompanhamentos de órgão e sugeriram ainda a inclusão de um instrumento solista.
Neste novo número, continuando a temática de proposta para a Apresentação dos Dons, a Salicus publica as duas antífonas para a Apresentação dos Dons, para o III e IV Domingos do Advento. A terceira antífona, “Abençoastes, Senhor, a vossa terra”, foi composta por Rui Paulo Teixeira. Uma versão A, para coro a uma voz e órgão, e uma versão B, para coro a quatro vozes mistas [SATB] e órgão, ou a cappella. Ambas têm uma pequena introdução para órgão e a versão A também com uma breve conclusão para órgão. A quarta antífona, “Ave Maria, cheia de graça”, foi composta também por Rui Paulo Teixeira. Existe uma versão A, para coro a uma voz e órgão, com uma introdução e uma conclusão, para órgão e uma versão B, para coro a quatro vozes mistas [SATB] e órgão, com uma introdução para órgão.
"Surge ainda o «Aleluia» para o tempo do Advento, musicado por Hermenegildo Faria e harmonizado por Eurico Carrapatoso. Tradicionalmente, o «Aleluia», como aclamação solene ao Evangelho, era uma das peças musicalmente mais construída. Nela havia a intervenção de diversos elementos musicais, a utilização de várias retomas temáticas e ainda o desenvolvimento em belos melismas. Infelizmente, o «Aleluia» transformou-se num pequeno refrão a que se segue um simples recitativo passando mesmo a ser tratado não como uma peça do Próprio da Missa mas do Ordinário. O «Aleluia» proposto apresenta-se com uma melodia simples, mas ligeiramente melismática, tentando-se também desenvolver melodicamente o versículo de cada domingo do Advento dentro de um mesmo esquema melódico. Pretende-se assim reafirmar o lugar do «Aleluia» no Próprio de cada Missa do Advento, mas dando-lhe também alguns elementos comuns que facilitem a execução pelos diversos coros paroquiais. Eles podem ser executados unicamente a uma voz usando-se a harmonização como acompanhamento organístico", explica o Director, sugerindo ainda a audição de cada um dos elementos referidos.
Em sintonia com a pastoral arquidiocesana, a Salicus propõe ainda o hino “O Samaritano”, da autoria de Hermenegildo Faria e harmonizado por Eurico Carrapatoso, com uma interpretação possível de ouvir aqui.
No “Livro de Órgão” é tratado o cântico “Maria, Fonte de Esperança” do Padre Manuel Luís, a duas vozes, trabalhado por João Santos, enriquecido com a possibilidade de duas novas harmonizações, com o desenvolvimento de um acompanhamento com dois níveis de dificuldade, com um prelúdio e um poslúdio, conforme a possibilidade do organista. Para cada uma das versões, a fim de ajudar na execução e numa maior expressividade do cântico, o compositor propôs também uma sugestão de variação de registação do órgão.
A revista apresenta ainda, na “Sala de Ensaio”, uma errata à reflexão proposta como “Preâmbulo”, de Paulo Bernardino, publicada no número anterior, indicando algumas notas que ficaram por publicar.
Como “artigo”, os responsáveis quiseram destacar desta vez a figura do organista na celebração litúrgica: "as suas funções na assembleia litúrgica, o que deve conhecer da liturgia cristã e da arte organística, a sua relação com o director artístico e alguns problemas práticos a ter em conta, para que tudo na liturgia possa concorrer para um verdadeiro louvor a Deus e oração", conclui o Pe. Juvenal.
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