Arquidiocese de Braga -

12 outubro 2020

Bispos pedem que cemitérios fiquem abertos para a comemoração dos Fiéis Defuntos

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DACS

A Conferência Episcopal considera “sensato” controlar o número de visitantes mas que o encerramento completo “não seria apropriado”

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Os bispos portugueses pediram esta segunda-feira que os cemitérios permaneçam abertos para permitir aos fiéis fazer memória dos que nos precederam" no início do mês de Novembro.

Numa nota do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) a propósito da solenidade de Todos os Santos e da comemoração de Todos os Fiéis Defuntos – respectivamente a 1 e 2 de Novembro –, os bispos lembram que “não depende da Igreja a gestão da grande maioria dos cemitérios nacionais”, mas confiam que as autarquias e entidades que os tutelam saberão interpretar as exigências do bem comum encontrando um justo, mas difícil equilíbrio entre os imperativos de proteger a saúde pública e o respeito pelos direitos dos cidadãos”.

Em ‘Avivar a chama da esperança’, os bispos admitem que, na fase actual da pandemia, “é sensato que se imponham medidas suplementares de protecção”, como a obrigatoriedade do uso de máscaras e o controlo do número de visitantes, mas consideram que “não seria apropriado o encerramento completo dos cemitérios”.

A Conferência Episcopal Portuguesa lembra que, dado o dia 1 – um Domingo, em 2020 – ser feriado nacional, é tipicamente nesse que se dá “uma romagem de fé e esperança aos cemitérios” e que “muitas famílias enlutadas neste período nem sequer puderam acompanhar adequadamente os seus entes queridos em exéquias muitas vezes celebradas, como diz o Papa Francisco, de um modo que fere a alma”.

Quanto às celebrações, os bispos sublinham a necessidade de cumprir as regras já estabelecidas e aumentar a oferta, sobretudo no dia 2 de Novembro, “em horários que sejam mais convenientes à comunidade”, trabalhando em coordenação com as autoridades locais para diminuir ocasiões de maior aglomeração de pessoas”.

Sobre as romagens que é habitualmente são realizadas nos cemitérios em sufrágio dos Fiéis Defuntos, os bispos sugerem que sejam feitas “com acompanhamento mínimo, respeitando sempre as normas de segurança e de saúde”.


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Avivar a chama da esperança