Arquidiocese de Braga -

13 setembro 2020

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM, ANO A

Fotografia

Francisco Marcelino Monteiro Esteves

Boletim de Mire de Tibães nº 362_2020-09-13

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VIGÉSIMO QUARTO DOMINGO, ANO A


A comunidade cristã toma como fonte inspiradora o comportamento divino: «Não está sempre a repreender, nem guarda ressentimento. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas». Nós, cristãos, sabemos que em todos os momentos «pertencemos ao Senhor».

Temos de assumir este salto de qualidade que supera a rigidez da justiça humana e a dureza inflexível da vingança. Para nós, «o rancor e a ira são coisas detestáveis». Esquecemos a vingança e mergulhamos na dinâmica do perdão. Assim renovamos o amor a Deus que sempre comporta a caridade para com o próximo.

A medida é infinita: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete». Sempre que há faltas e ofensas, há também nova possibilidade de perdão e de conversão.


Não há limite para o perdão?! Jesus Cristo diz-nos que não faz sentido fazer contas. A comunidade cristã caracteriza-se pelo perdão mútuo e incondicional.

Perdoar sempre sem se cansar. Perdoar sempre a todas as pessoas e em todas as circunstâncias. Não é fácil! Vale a pena rezar com atenção: «Pai nosso... perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido».

Perdoar é uma alternativa saudável, é um salto de qualidade na vida pessoal e comunitária. Só o perdão alarga os horizontes da comunidade, torna a vida mais harmoniosa e feliz.

Guarda no coração esta máxima: «Queres ser feliz um momento? Vinga-te! Queres ser feliz sempre? Perdoa!» (Henri Lacordaire).


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