Arquidiocese de Braga -

11 setembro 2019

Bispos apelam ao voto e recordam princípios do pensamento social católico

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DACS com Agência Ecclesia

A Conferência Episcopal publicou em Abril o texto intitulado ‘Um olhar sobre Portugal e a Europa à luz da Doutrina Social da Igreja’.

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A Igreja Católica espera uma “participação activa” dos católicos nos próximos actos eleitorais, recordando o “documento de fundo” que publicou em Abril sobre este tema.

“O apelo é o de sempre: é que as pessoas tenham uma participação activa e a participação activa é votando, mas para votar é bom que conheçam bem todos os projectos”, referiu ontem o padre Manuel Barbosa, em conferência de imprensa, após a reunião mensal do Conselho Permanente da CEP.

A Conferência Episcopal publicou em Abril o texto intitulado ‘Um olhar sobre Portugal e a Europa à luz da Doutrina Social da Igreja’, valorizando a “paulatina ultrapassagem da crise” e alertando para a “quebra de investimento na saúde e na educação”.

O padre Manuel Barbosa sublinhou que este documento quis ser um contributo da CEP, como “voz da Igreja”, num ano de eleições (Europeias, Regionais na Madeira e Legislativas), para salientar quatro valores fundamentais do pensamento social católico: dignidade humana, bem comum, solidariedade e subsidiariedade.

O secretário da CEP deixou votos de que “todos os cidadãos participem neste ato tão importante na democracia em Portugal”, a respeito das próximas Legislativas, de 6 de Outubro, realçando que “o voto é sempre pessoal, livre, responsável e consciente”, fruto de um “correto discernimento”.

No final do mês de Agosto, o organismo episcopal divulgou no seu site oficial o documento sobre a chamada “ideologia do género,” publicado em 2013, no qual se questiona a “difusão” da mesma no ensino, bem como os vários documentos sobre a eutanásia, rejeitando a sua eventual legalização em Portugal.

Segundo o padre Manuel Barbosa, o objectivo foi promover um “esclarecimento sobre estas temáticas, afirmando as posições” da Igreja Católica, desejando que essas reflexões sejam “tidas em conta” na hora do voto e na próxima legislatura.

“O contributo da Igreja continua, afirmando esses princípios, que estão em documentos”, acrescentou.