Arquidiocese de Braga -

O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional de Braga publicou diariamente, durante a 56.ª Semana de Oração pelas Vocações, uma página inteiramente dedicada à temática vocacional no Diário do Minho, "uma caminhada de descoberta, de provocação, de oração e de discernimento, traçando um percurso vocacional constituído em oito etapas".

Esta dinâmica está agora disponível num único documento, assim como no site do Departamento (http://www.diocese-braga.pt/vocacoes/), de modo a que possa ser um recurso para todos aqueles que queiram reflectir e aprofundar a temática da vocação.

Segundo o coordenador do Departamento, o Pe. Mário Martins, esta publicação tem também como objectivo "promover, na Arquidiocese, uma autêntica e renovada cultura vocacional, transversal a todos os sectores de pastoral, recolocando a pastoral vocacional no centro e no coração da vida das comunidades e reafirmando a paixão de toda a Igreja por esta causa, procurando também concretizar as directrizes emanadas do último Sínodo dos Bispos sobre «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional»”.

As oito páginas convidam a abordar a vocação enquanto “a coragem de arriscar um sonho maior”, fundamentando-se na certeza “de que todo o homem, sem excepção, é chamado a viver este «desafio inédito», no seio da Igreja e no meio do mundo, sendo, por isso, convidado a percorrer este percurso vocacional que parte do chamamento de Deus, e que, passando por diversas etapas, com mais ou menos obstáculos e dificuldades, pretende conduzir cada um à santidade de vida, ao tal ‘sonho maior’, único garante de felicidade e realização plenas, capaz de fazer de nós verdadeiros e alegres testemunhos de Esperança”.

Este itinerário foi construído a partir da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações deste ano, em que, segundo o reitor do Seminário Menor de Braga, “as diferentes etapas procuram focar diferentes questões e inquietações próprias de quem se deixa encontrar por Deus na «praia da vida» e, a partir desse encontro transformador, se reconhece portador da promessa d’Aquele que o chama e a quem decide entregar-se, adentrando-se no mar, apesar de todos os medos e de todas as dúvidas, quebrando, assim, a «paralisia da normalidade» a que se refere o Santo Padre”.