Arquidiocese de Braga -

30 março 2018

Aniversário do nascimento da Beata Alexandrina

Fotografia

Balasar (Santa Eulália)

Hoje é um grande dia para Balasar. Há precisamente 114 anos atrás nasceu Alexandrina Maria da Costa a 30 de Março de 1904

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 A simples e humilde jovem Alexandrina foi, e continua a ser, grande aos olhos da humanidade e de Deus. Deus realizou, e continua a realizar, grandes maravilhas através de Alexandrina.

Estamos a viver o Mistério Pascal. Neste dia, Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra a Paixão do Senhor Jesus. Alexandrina viveu intensamente o Mistério Pascal, de um modo particular, a Paixão de Jesus. Em homenagem à nossa querida Alexandrina, e para que os seus amigos e devotos possam viver e celebrar o seu aniversário, transcrevemos estes textos de Alexandrina, que muito nos podem ajudar a viver o Mistério da Páscoa.

Convite à Paixão

Jesus

“Dá-Me as tuas mãos, que as quero cravar coMigo; dá-Me os teus pés, que os quero cravar coMigo; dá-Me a tua cabeça, que a quero coroar de espinhos, como Me fizeram a Mim; dá-Me o teu coração, que o quero trespassar com a lança, como Me trespassaram a Mim; consagra-Me todo o teu corpo; oferece-te toda a Mim, que te quero possuir por completo.” (C.P.M.P. 08/09/1934)

Crucifixão e Morte de Jesus

Alexandrina

«Senti como se fosse eu mesma a deitar-me sobre o madeiro e a estender as mãos e os pés para ser crucificada. Era um abraço eterno à cruz, a obra da redenção.» (S.A.; 1950)

Alexandrina (refere-se a Jesus)

«Foi violentíssima a crucifixão. Senti quase como se me arrancassem os braços e pernas fora, tal era a força, com que eram puxados para chegarem ao ponto marcado da cruz. As marteladas eram dadas sobre as mãos e os pés, mas ao mesmo tempo sentia como se me dessem no coração; sentia-o a ser esmagado.» (S.A.; 1949)

«Ao bradar ao Eterno Pai, era tão forte e doloroso o brado, que parecia estremecerem os astros e o firmamento.» (S.A.; 1946)

Alexandrina (refere-se a Jesus)

«Ele a expirar, e um som harmonioso enchia o Céu e a Terra.» (S.A.; 1946) «Jesus expirou, e logo após a Sua morte, eu senti a alegria do Céu e de muitas almas. Houve luz, brilhou o Sol entre elas.» (S.A.; 1948)

Ressurreição

Alexandrina

«Passou algum tempo, Jesus ressuscitou, fez-me ressuscitar e disse-me: “Minha filha, Minha filha, onde está o coração está o amor puro e abrasado, estou eu com o Pai, Filho e Espírito Santo. É aqui no teu coração que nós encontramos; aqui temos as nossas delícias.”» (S.A.; 1948)

«Ressuscitou e fez ressuscitar a minha alma. Com mais luz e dor mais suavizada, no meu coração ouvi que Ele me dizia: “Ouvi, filhos Meus, a voz de Jesus que vos chama! Chama-vos porque vos quer; ouvi e estai atentos: é a hora da graça que passa! Recebei-a, reparai-a, aceitai-a! Bato com insistência e peço com todo o ardor do Meu Divino Coração: Vinde a Mim, chamo-vos com amor de Pai!”» (S.A.; 1950)

«Que a Tua ressurreição, meu Jesus, faça ressuscitar a minha alma para aquele amor e para aquela graça que o meu coração tanto anseia. Ó Jesus, eu quero ser santa!» (S.A.,1949)