Arquidiocese de Braga -

A Cáritas Portuguesa dá hoje início, em Angola, ao projecto "Cáritas Lusófonas em Rede — Inovar para o Impacto". Trata-se de um contributo para melhorar a acção da Cáritas Angola junto das populações mais vulneráveis, reforçando a organização da instituição e capacitando-a para a implementação das Normas de Gestão da Caritas Internationalis. Estas Normas enquadram-se numa metodologia de desenvolvimento institucional a ser implementada nas Cáritas de todo o mundo.

"Cáritas Lusófonas em Rede - Inovar para o Impacto", cofinanciado pelo Camões – Instituto da Língua e Cooperação, decorre durante três anos e assenta em quatro áreas: Legislação e Códigos de Ética, Governação e Organização, Gestão Financeira e Prestação de Contas e Envolvimento das Partes Interessadas. Com o acompanhamento da Fundação Fé e Cooperação (FEC), parceira no terreno, o projecto irá ajudar a Cáritas Angola a percorrer o caminho do Ciclo de Gestão (autoavaliação, análise de dados e priorização, plano de melhoria, monitorização e avaliação).

“O Fórum das Cáritas Lusófonas, realizado em Cabo Verde no final de 2017, mostrou como é importante fortalecer laços entre Cáritass”, explicou em comunicado Eugénio Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa. Também Eusébio Nguengo, Director-Geral da Cáritas Angola afirmou que “é necessário trabalhar para uma maior capacitação, melhor coordenação, melhor resposta das Cáritas Lusófonas.”

Nos dias 6, 7 e 8 de Março, a Cáritas Portuguesa e a FEC estarão em Angola para marcar o arranque oficial do projecto e realizar formação com a equipa da Cáritas Angola e os directores das Cáritas Arquidiocesanas de Lubango, Malanje, Luanda, Huambo e Saurimo.

Actualmente, a Cáritas Angola presta apoio a 1.300.230 pessoas, tendo como principais áreas de intervenção o VIH e SIDA, a saúde materno-infantil, agricultura sustentável e o acesso à água.