Arquidiocese de Braga -

25 janeiro 2018

Jovens crismados reflectiram sobre as vocações

Fotografia DAPV

DACS com DAPV

Pe. Rúben Cruz orientou a formação que contou com a presença de D. Francisco Senra Coelho.

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A pedido das paróquias do Arciprestado de Barcelos, o Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese orientou um encontro de formação no passado dia 20 de Janeiro destinado aos jovens do Arciprestado que receberam recentemente o Sacramento da Confirmação.

Esta iniciativa, que contou também com a presença de D. Francisco Senra, Bispo Auxiliar de Braga, foi concretizada em dois encontros idênticos, sendo subordinada ao tema “A Fé, ou se apega, ou se apaga”. O primeiro encontro teve lugar de manhã, no Salão Paroquial de Barcelinhos, contando com a participação de cerca de 170 jovens. Da parte da tarde, às 15h00, o mesmo encontro repetiu-se no Salão Paroquial de Vila Frescainha S. Pedro, desta vez com a presença de cerca de 90 jovens. Vários sacerdotes acompanharam os jovens nos dois momentos.

A formação esteve a cargo do Pe. Rúben Cruz, juntamente com outros elementos da Pastoral Voacional. O sacerdote desafiou os jovens com algumas frases provocatórias sobre o seu papel na sociedade, sublinhando a importância de “cada um fazer a diferença, colocando-se à escuta do Espírito e em diálogo com a Palavra”. Procurando promover a reflexão a partir do texto do Evangelho de S. Mateus, que desafia cada um a “ser sal no mundo”, o Pe. Rúben salientou a importância de “cada pessoa encontrar e definir o seu projecto de vida e abraçar uma vocação”.

Na tentativa de abolir alguns preconceitos,  o sacerdote lembrou que “a vocação não é um mero sentimento, nem deve ser confundida com uma profissão, assim como “não é só para alguns e nem pode ser vista como uma predestinação”.

“As vocações são revelações das dimensões de Cristo. Todos somos chamados a ser Homens de Fé cristã segundo o Espírito. Somos chamados à vida, a ser pessoa, ao crescimento e à perfeição, assim como à comunhão e ao serviço, pois se a vocação é a experiência do dinamismo interior que conduz cada Homem para o seu fim, só vivendo esse dinamismo em forma de comunhão e de serviço o mesmo poderá constituir a real expressão da Vocação Humana”, explicou.

O Pe. Rúben lembrou ainda que o Baptismo significa a pertença a um corpo, a uma comunidade, havendo uma missão destinada a cada um tendo em conta diferentes vocações como o matrimónio, o sacerdócio, a vida consagrada e a vida laical.

Na sua intervenção, D. Francisco Senra Coelho vincou “a importância de remar contra a maré, assente num testemunho credível e numa relação muito forte com Jesus Cristo, que espera de de todos uma atenção permanente nas comunidades onde cada um se encontra, seguindo esta caminhada de fé através da permanência nos grupos paroquiais, concretamente nos grupos de jovens”.