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XI Domingo Do Tempo Comum

O CHAMAMENTO

A nossa identidade faz, de cada um de nós, Quem somos…
O nome que os nossos pais nos deram,
no dia em que nascemos, é a nossa maior herança,
sem qualquer dúvida e, há sempre uma história para justificar a escolha.

Por vezes, divertimo-nos com a explicação dos nomes,
que nos ressaltam aos olhos, quando navegamos na internet…
Outras vezes, achamos que os nossos pais não foram justos e,
alguns de nós, até podem duvidar do amor que os pais têm por eles,
graças ao próprio nome: demasiado longo, com rimas engraçadas… J

Gostaria de acreditar que o nosso nome
é semelhante à Messe que temos de cuidar com amor e com carinho.
Se EU me transformar num Servo bom e fiel, num trabalhador exímio,
num Ser Humano gigantesco… todos os pais desejariam ter um filho com o meu nome!

O Povo de Deus, perdido no deserto e sedento de respostas, acatava a Sua Lei…
Deus enviava umas “dicas” específicas: “Será chamado Emanuel! Deus Connosco!”
A missão de Maria e de José já era tão maravilhosa e já requeria tantos cuidados,
que o Pai, com a Sua Misericordiosa providência “sussurra” o nome do Seu amado Filho!
Mas… será que Deus já não sussurra o nome dos Seus amados Filhos?
Ou andarão os pais distraídos e absorvidos pelas personagens das ficções e dos grandes ídolos?

Hoje, encontramos Maria super atarefada com a nossa forma de acatar e de acolher o chamamento!
No 11º domingo do Tempo Comum, Jesus vem ter connosco e fala-nos directamente ao coração:
“Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus”.
Deus chama-nos pelo NOME e Maria vem, de mansinho com a Sua Luz,
(como a nossa mãe, quando nos acordava de manhã,
pois estava na hora de levantar e ir para escola)
recordar que TODOS temos uma Missão, uma meta a atingir, um objectivo na nossa vida,
que faz com que os outros irmãos, possam sorrir, possam viver, possam ter uma missão…

Aquele que duvida que é importante para o mundo,
tem uma carência de Fé que não faz sentido, que não tem pés nem cabeça…
É Jesus quem nos diz: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.»
Somos poucos, porque tu, meu irmão, não vens comigo e eu esqueço-me de ir ter contigo!

O meu orgulho é grande… e a tua forma pacata em aceitares o chamamento de Deus,
deixa-me confuso e, muitas vezes, por erro meu, julgo-te…
Não é essa a meta do Nosso SIM!
O Nosso SIM ao chamamento de Deus deverá ser como o de Maria: “Faça-se segundo a Tua Palavra!”
e não segundo a atitude de quem me rodeia!

Deus, meu Pai e meu Criador, ajuda-me a ser fiel ao meu SIM!
Ajuda-me a fazer do meu nome um GRANDE NOME!
Digno do nome de um Profeta, de um Sacerdote e de um Rei, como no dia do Baptismo…