Arquidiocese de Braga -

“Nada nos é indiferente: entre a Terra e o Céu” é o tema do III Encontro Nacional de Leigos que se realiza dia 7 de Maio em Évora. O encontro decorre entre as 9h e as 18h30.

Durante o encontro serão partilhadas experiências relacionadas com o combate à pobreza, guerra, perseguição religiosa e defesa do meio ambiente. A parte da manhã será dedicada a três conferências, seguindo-se, durante a tarde, os ateliês.

“Ouvir o clamor da Terra e o clamor dos Povos: um olhar a partir da Amazónia” é o tema da primeira intervenção da manhã, da responsabilidade do antropólogo espanhol Luís Ventura Fernandez, que se tem dedicado à causa indígena.

Segue-se a análise da ex-ministra das migrações do Iraque e actual presidente da Organização Não Governamental Hammurabi de defesa dos direitos humanos, Pascale Warda, que irá reflectir sobre a temática “Proteger os nossos irmãos perseguidos: um testemunho na guerra e no genocídio do Iraque”.

A última conferência, com o tema “Encontrar sentido para a vida e libertar da pobreza: uma experiência na cidade de Nova Iorque”, é da responsabilidade do cineasta americano Joseph Campo, da Grassroots Films, que tem procurado retratar “realidades difíceis”.

Durante a tarde, os participantes poderão escolher um de quatro ateliês subordinados ao tema “Cuidar da Terra - desenvolver uma Ecologia Integral” e outro relacionado com a temática “Procurar o Céu - cultivar Oásis de Misericórdia”, tendo também quatro opções à escolha.

Às 18h30, após a sessão de encerramento, realiza-se a Eucaristia.

As inscrições podem efectuar-se até 30 de Abril, aqui.

A Conferência Nacional do Apostolado dos Leigos (CNAL) refere, em comunicado, que esta é uma proposta “à união” de todos os leigos. O Jubileu da Misericórdia, a realidade contemporânea e a encíclica “Laudato Si” do Papa Francisco foram o ponto de partida para o tema escolhido.

A Conferência Nacional das Associações de Apostolado dos Leigos tem como objectivo, tal como pode ler-se no site oficial, “promover a comunhão entre os seus membros”, “fomentar o discernimento cristão das realidades contemporâneas” e “contribuir para uma maior unidade de espírito e de acção”.