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DM - Rita Cunha | 27 Jan 2023
JMJ leva a Amares meio milhar de jovens de diversos países
Os jovens são esperados no concelho de Amares, de 26 a 31 de julho, para os Dias nas Dioceses, semana que precede o arranque da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) Lisboa 2023.
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  © Avelino Lima

Cerca de meio milhar de jovens de diversas nacionalidades são esperados no concelho de Amares, de 26 a 31 de julho, para os Dias nas Dioceses, semana que precede o arranque da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) Lisboa 2023, que decorre de 1 a 6 de agosto.

O acolhimento destes participantes está a ser cuidadosamente preparado no Arciprestado de Amares, envolvendo um grupo composto por cerca de 20 jovens do concelho e o município, que tem vindo a ajudar a encontrar espaços para alojar estes jovens, sendo que uns ficarão em casa de famílias voluntárias e, na falta destas, em pavilhões de escolas ou espaços cedidos por Juntas de freguesias.

Na apresentação do programa, que aconteceu ontem no salão paroquial de Figueiredo, o porta-voz do grupo de jovens envolvido em todo o processo, Simão Silva, explicou que são esperados, em Amares, entre 400 a 500 jovens de diversos países, desconhecendo-se, para já, qual a proveniência. 

Segundo informação do padre António Magalhães, há inscrições, na Arquidiocese de Braga, de muitos jovens do Rio de Janeiro (Brasil) e França e alguns da Coreia do Sul, Afeganistão e Índia, entre outros.

A Lisboa, Amares levara cerca de 200 jovens da terra. “O que levamos para lá é a nossa fé e o que temos vindo a trabalhar há um ano. É um encontro de jovens com outros jovens. Temos de nos abrir ao resto do mundo”, referiu Simão Silva.

O programa, que ainda está a ser delineado, compreenderá momentos de oração nas paróquias, na parte da manhã, estando as tardes dedicadas à vertente cultural, com visitas aos locais mais icónicos do Arciprestado de Amares.

Acolher bem é o objetivo, até porque Amares quer aproveitar este momento para se dar a conhecer ao mundo, tal como perspetiva o presidente da Câmara Municipal. “A JMJ é um marco histórico para o país e para os jovens de Amares, juntando milhares de pessoas de todo o mundo”, disse Manuel Moreira, salientando o quão enriquecedor será este intercâmbio cultural.

Salientando o orgulho que sente por receber cerca de 500 jovens no concelho, o edil garantiu que tudo será feito para que os visitantes se sintam em casa até porque, «se forem bem tratados, podem um dia regressar com a sua família ou amigos». 

Manuel Moreira desconhece, para já, qual o montante que a autarquia vai investir neste acolhimento, mas acredita que será bem empregue já que se trata de um “momento inesquecível e único”. 

Para o padre António Magalhães, à Igreja cabe apoiar os jovens nesta caminhada, entregando-lhes o protagonismo. “Estamos há mais de um ano a preparar a dimensão espiritual, esta caminhada extraordinária”, disse,  desejando “acolher com o mínimo de condições” e “envolver as famílias”, criando-se laços. “Creio que temos, no nosso Arciprestado, algumas propostas interessantes que podem deixar marcas e levar Amares para outros patamares”, considerou.

O padre António Magalhães lembrou ainda todo o programa que antecede a receção destes jovens e que acontece já no próximo mês de fevereiro, concretamente nos dias 9, 10 e 11, durante a peregrinação dos símbolos por vários pontos do concelho de Amares.

Os símbolos – a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – serão recebidos na Ponte do Porto às 19h do dia 9, percorrendo, no dia 10, vários espaços do concelho, desde a Cruz Vermelha à GNR, passando pelos Bombeiros Voluntários, Santa Casa da Misericórdia e Escola Secundária. 

No último dia, os símbolos passarão por todas as igrejas paroquiais. Antes de serem entregues os símbolos a Terras de Bouro, realizar-se-á uma eucaristia com o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, no Santuário de Nossa Senhora da Abadia.

O padre Magalhães lembra que todos são convidados a ir ao encontro destes símbolos e destacou a “carga afetiva muito grande” que a Cruz tem. “Podermos carregar essa Cruz  é algo que nos pode marcar”, disse.

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