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DACS | 9 Mai 2022
Movimento de Trabalhadores Cristãos lamenta guerra “terrível” na Ucrânia
Os trabalhadores cristãos advertem que “o crime na Ucrânia poderia transformar-se não só numa guerra mundial, mas também numa guerra nuclear”.
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  © JONAS ROOSENS/BELGA/AFP

O Movimento de Trabalhadores Cristãos da Europa (MTCE) lamenta a celebração do Dia da Europa, no dia 9 de Maio, com o “terrível pano de fundo a guerra na Ucrânia”.

Os trabalhadores cristãos advertem que “o crime na Ucrânia poderia transformar-se não só numa guerra mundial, mas também numa guerra nuclear” e que “como tantas vezes acontece, as pequenas vantagens a curto prazo cegam-nos completamente para a grande ameaça a longo prazo”.

O MTCE afirma solidariedade para as populações ucraniana e russa que sofrem com esta guerra”, sublinhando que são as pessoas que têm que sofrer as consequências desumanas da guerra”, e apela à oração, ao trabalho pela paz, à defesa das pessoas injustamente maltratadas e à acção para pôr rapidamente termo a este conflito”.

A organização alertou para o risco de a guerra na Ucrânia se transformar num conflito mundial e nuclear, questionando se é “apropriado aumentar o orçamento militar e a utilização de armas”  e sublinhando que todas as armas teoricamente defensivas acabaram por ser principalmente armas ofensivas e, além disso, uma impressionante fonte de negócios infames”.

O movimento reflecte ainda sobre o aparente “silêncio” de Deus perante o sofrimento humano, à luz da recente pandemia e da guerra, e convida a “recuperar o sentido da liberdade humana”, apontando que temos a oportunidade de transformar o que está a acontecer em lições”.

O Dia da Europa nasceu no Conselho Europeu de Milão e foi celebrado pela primeira vez em 1986. Comemora a Declaração de Schuman, proposta do ministro dos Negócios Estrangeiros francês em 1950 para a criação de uma entidade supranacional que unisse a França e a República Federal Alemã e a sua produção de carvão e aço, sendo depois progressivamente aberta a outros países. 

Essa Declaração levou, em 1951, à assinatura do Tratado de Paris, que formou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço com França, República Federal Alemã, Bélgica, Itália, Países Baixos e Luxemburgo.

Nos anos seguintes foram criadas mais comunidades europeias, eventualmente unidas sob uma única Comissão em 1965 já depois da transformação em Comunidade Económica Europeia em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma. O primeiro alargamento da comunidade de países dá-se em 1973, com a entrada do Reino Unido, Irlanda e Dinamarca.

1979 marcou a eleição, pela primeira vez, de um Parlamento Europeu – até ali composto por indicação dos parlamentos de cada Estado-membro. Em 1981, a Grécia entra, seguida por Portugal e Espanha em 1986. No ano anterior, a Gronelândia, que tinha conseguido independência da Dinamarca, votou para sair da Comunidade Europeia.

O Tratado de Maastricht, assinado em 1992, marca a criação da União Europeia. O fim da Guerra Fria e a queda da Cortina de Ferro, que já tinha levado à reunificação da Alemanha, criou as condições para a definição, em 1993, dos Critérios de Copenhaga, com o fim de regular a entrada de novos Estados-membros. Em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia entram na União Europeia.

Os eventos da década de 1990 criaram as condições para o maior alargamento da União em 2004, quando 10 países – República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Polónia, Estónia, Letónia, Lituânia, Malta e Chipre – se juntaram, seguidos pela Bulgária e pela Roménia em 2007. Antes, em 2002, a moeda única, o Euro, entrou em circulação.

O Tratado de Lisboa foi assinado em 2007 e entrou em vigor em 2009. Criou a presidência do Conselho Europeu e expandiu o papel do Alto Representante, figura responsável pela política externa e de segurança, para além de dar mais poderes de fiscalização ao Parlamento Europeu. 

A Croácia juntou-se à União Europeia em 2013. Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Moldávia e Ucrânia são candidatos ao processo de adesão à UE; Albânia e Macedónia do Norte são candidatos à adesão, tendo sido aceites formalmente; Montenegro, Sérvia e Turquia estão em negociações para a adesão. Depois do referendo do Brexit em 2016 e de vários anos de extensas negociações, o Reino Unido deixou a União no fim de Janeiro de 2020.

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