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DACS com Agência Ecclesia/Público | 5 Nov 2021
Movimento Laudato Si' entrega petição à COP26
A petição pede que os governos estabeleçam “metas ambiciosas para enfrentar a emergência climática e a crise da biodiversidade”, limitem o aquecimento global a 1,5 graus Celsius e que se assegurem que “não há mais perda de biodiversidade”.
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  © Azzedine Rouichi on Unsplash

O Movimento Laudato Si' entregou na terça-feira a petição ‘Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis’ à 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). A petição apoia o apelo feito pelo Papa Francisco e foi assinada por mais de 100 mil católicos” e 425 organizações parceiras.

De acordo com o Movimento, a petição pede que os governos estabeleçam “metas ambiciosas para enfrentar a emergência climática e a crise da biodiversidade”, limitem o aquecimento global a 1,5 graus Celsius e que se assegurem que não há mais perda de biodiversidade”.

A organização faz ainda um apelo por uma “acção global equitativa”, que proteja e respeite os direitos humanos, “incluindo os direitos dos Povos Indígenas e Comunidades Locais nas acções relacionadas ao clima e à biodiversidade”.

A apresentação da petição ‘Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis’ aos delegados da COP26 aconteceu no evento ‘Fé em Acção pela Justiça Climática’, na igreja de St. George’s Tron.

O encontro juntou grupos de todo o mundo em oração pela “criação de Deus”, como a Christian Aid, agência internacional para o desenvolvimento com sede em Inglaterra, a Act Alliance, uma aliança global de mais de 145 igrejas e organizações que trabalham em mais de 120 países, a Living Laudato Si’, o SCIAF, o Fundo de Ajuda Internacional da Igreja Católica na Escócia, a Federação Luterana Mundial, e diversas agências ligadas ao ambiente, à caridade e à juventude – Tearfund, Agência Católica para o Desenvolvimento Ultramarino, Rede de Jovens Cristãos pelo Clima, Conselho Mundial da Água, Rede de Jovens Católicos pela Sustentabilidade Ambiental em África – entre outros.

A COP26 reúne mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, activistas e decisores públicos até 12 de novembro, em Glasgow, para actualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.

Foram já conseguidos dois compromissos entre países e iniciativa privada. A Declaração de Glasgow dos Líderes sobre a Floresta e o Uso dos Solos estabelece a travagem e reversão desflorestação e degradação dos solos até 2030, com um envelope financeiro de mais 16,5 mil milhões de euros. Cerca de 10,3 mil milhões de euros são da União Europeia e de 11 países, como os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e o Reino Unido para desenvolvimento de projectos dedicados ao restauro de solos degradados, ao combate a incêndios ou ao apoio às comunidades indígenas nos países em desenvolvimento.

Foi também anunciado o Compromisso Global do Metano, no qual os mais de 100 países signatários – onde Portugal se inclui – concordam em reduzir em 30% as suas emissões de metano até 2030. Fora deste acordo estão metade dos 30 principais emissores de metano do mundo, com China, Índia e Rússia a tornar mais difícil a redução das emissões de um gás com um efeito de aquecimento 29 vezes superior ao mais conhecido dióxido de carbono durante um período de 100 anos, e cerca de 82 vezes durante um período de 20 anos.

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Palavras-Chave:
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