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DACS | 18 Mar 2021
Arcebispo Primaz publica orientações para reabertura das igrejas
Nota pastoral fornece orientações muito concretas para a Páscoa. Compasso e visitas pascais não são permitidos.
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Foi hoje publicada a nota pastoral "A graça dos tempos que vivemos", da autoria do Arcebispo Primaz, com orientações pastorais após a reabertura das igrejas.

No documento, D. Jorge Ortiga realça a necessidade de um "tempo pascal ainda mais festivo", mesmo que de forma diferente da habitual.

"O período da Páscoa não será celebrado com os habituais sinais festivos dos compassos pascais que caminham pelas ruas e entram nas casas. Desprovidos de sinais, devemos promover encontros de interioridade com Cristo vivo para que Ele, o Bom Samaritano, percorra os caminhos da vida com os seus problemas e dificuldades, oferecendo, por intermédio de todos os cristãos, uma presença libertadora", pode ler-se.

O Arcebispo afirma que não é possível haver orientações uniformes para todas as comunidades, apelando a uma "criatividade responsável" que tenha sempre em consideração as orientações da Direção-Geral da Saúde e que não ofereça a mínima hipótese de contágio.

D. Jorge Ortiga deixou, no entanto, algumas indicações muito concretas, como o distanciamento nas celebrações e a higienização frequente de espaços e mãos. As celebrações pascais também são alvo de certas especificidades. 

"No Domingo de Ramos celebraremos a comemoração da entrada de Jesus em Jerusalém segundo a segunda forma prevista pelo Missal Romano. Evitem-se ajuntamentos e os ministros e os fiéis tenham nas mãos os ramos de oliveira, não permitindo a entrega ou troca de ramos. Na missa vespertina da «ceia do Senhor» omita-se o lava-pés. O acto de Adoração da Cruz, na Sexta-feira Santa, o beijo da cruz, seja limitado só ao Presidente da Celebração. Há diversas modalidades de adoração da Cruz sem necessidade de beijar. Não é permitida a realização do Compasso ou Visita Pascal, assim como qualquer «saída simbólica da cruz», escreveu.

Celebrações como baptizados e matrimónios também são abordadas, assim como o acompanhamento de familiares em velórios. Festas e romarias também devem ser repensadas e adaptadas às circunstâncias do tempo em que acontecerem, mas sempre com a devida preparação.

D. Jorge Ortiga dirigiu ainda uma palavra em especial aos sacerdotes, jovens e famílias, frisando que é de suma importância acompanhar aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

"Permaneçamos unidos no cumprimento das determinações e trabalhemos para que a Páscoa seja um acontecimento transbordante de graças em ordem à renovação da Arquidiocese que queremos que apresente um rosto Sinodal e Samaritano. Aos sacerdotes renovo a minha solicitude e amizade pessoal e recordo-lhes que caminhando juntos encontraremos o cêntuplo que Cristo prometeu. Não nos deixemos desanimar. Na fé estamos a descortinar um tempo novo que está a nascer. É inútil mal dizer o vírus. Com ele muita coisa nova pode acontecer, mesmo que não nos estejamos a aperceber", concluiu.

[Pode ler aqui a nota pastoral na íntegra.]

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