Arquidiocese de Braga -

10 outubro 2015

Nota Pastoral "Missão sem Fronteiras"

Fotografia DACS

Documento já se encontra disponível na página e nos Serviços Centrais da Arquidiocese.

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A Nota Pastoral "Missão sem Fronteiras", da autoria do Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, já se encontra disponível.

Depois de recordar os últimos três anos pastorais, o prelado explica no documento aquilo que se espera deste novo ano 2015-2016: “procurar-se-á expressar a alegria de uma fé anunciada, reassumindo o estatuto de discípulos missionários que querem corresponder ao desafio de Cristo”.

"Assim como Eu fiz, fazei vós também" (Jo 13, 15) é o mote deste Ano Missionário que não pode nem deve alhear-se ao Ano da Misericórdia. “Não são temas que se sobrepõem e complicam as nossas agendas pastorais. Anunciar, como Cristo o fez, dum modo corresponsável (sacerdotes, religiosos e leigos), é sinónimo de acolher a Misericórdia de Deus e oferecê-la aos outros. Só com esta oferta anunciaremos com credibilidade”, explica o Arcebispo de Braga.

Uma das premissas consideradas indispensáveis para uma vivência plena e salutar deste ano e da própria fé, é a formação. D. Jorge Ortiga afirma mesmo que “não é possível viver a Fé sem uma contínua formação que promova, sobretudo, a conversão”. Insistindo numa cultura de mudança e na necessidade de acompanhar as exigências que os novos tempos impõem, apela ainda a que todos os cristãos se comprometam como resposta aos apelos do Senhor. Este compromisso deverá ser total, já que “sem alma, a Missão só cansa e não atinge os seus fins (Cf. Evangelii Gaudium, 93-97).”

Desta forma, a resposta ao desafio da conversão exige, segundo a Nota Pastoral, absoluto empenho em três missões a concretizar ao longo do novo ano: “Repropor o Evangelho a cada cristão como caminho para uma vida de discipulado mais alegre que leve a partilhar a Fé com os outros”; “levar o Evangelho aos outros e convidá-los a conhecer Jesus Cristo, a Sua mensagem de salvação, saindo assim ao encontro das periferias dos «afastados», aos desconhecedores das maravilhas de Deus”; “anunciar o Evangelho com a alegria de quem sabe que esta Missão é o primeiro e o melhor serviço prestado à transformação do mundo e da sociedade”.

O papel de vários agentes – grupos paroquiais, fiéis, conselhos, peregrinações, romarias, entre outros, – é apontado pelo Arcebispo como sendo fulcral na concretização destes desafios.

D. Jorge Ortiga espera ainda que o “espírito jubilar” permaneça embrenhado e que a experiência da Fé possa ser “vivida através da prática das Obras de Misericórdia corporais e espirituais”, que mais não são do que a consequência da Fé professada e celebrada quotidianamente.

Tendo em conta outros sinais dos tempos, o Arcebispo Primaz refere ainda que “a oração, o jejum e a caridade”, aliados à “prudência, vigilância, lealdade, transparência e coragem de denúncia”, devem combater realidades como “o materialismo e a ambição desmedida que levam à ganância, à corrupção e ao cinismo”.

A “Missão sem Fronteiras” aborda ainda alguns “pormenores importantes” necessários à vivência do Ano Missionário, como as Igrejas Jubilares, indulgências ou os missionários da misericórdia.

Depois de recordar algumas orientações e propostas de Bento XVI e Francisco, o Arcebispo de Braga conclui a Nota Pastoral “olhando para Maria e perspectivando o Ano da Fé Contemplada”, com a esperança de que os “tesouros escondidos de generosidade, possam, em Igreja, construir uma sociedade mais justa”.


Download de Ficheiros

Missão sem Fronteiras.pdf