Arquidiocese de Braga -
4 janeiro 2012
VISITA PASTORAL AO ARCIPRESTADO DE V. N. DE FAMALICÃO

Colaborador
Carta de D. Jorge Ortiga ao Arciprestado de Famalicão, marcando o início das Visitas Pastorais às comunidades paroquiais.
Para um encontro renovador
A sociedade hodierna vive ameaçada por problemas diversificados que perturbam a existência das pessoas. É neste mundo que o cristianismo se insere como uma resposta ou proposta de caminho de felicidade.
Sabemos que viemos dum mundo onde se sublinhava a ajuda que o cristianismo poderia dar à vida individual para esta vida e para a vida eterna. Cada um teria um conjunto de deveres a cumprir para estar bem com Deus e salvar a sua alma.
O Concílio Vaticano II veio sublinhar a importância que a comunidade sempre teve na vida da Igreja. Sou cristão quando me sinto parte duma família, na imitação da Trindade e, como membro vivo desta família, me corresponsabilizo para viver e crescer num ambiente comunitário e empenhar-me, assumindo tarefas concretas, para que a comunidade exista.
O Bispo, como princípio e sinal desta unidade entre todas as comunidades que compõem a Diocese, tem o dever de ir ao encontro das comunidades nunca para as julgar mas para as confirmar no dinamismo pastoral e dar um ânimo novo para que prossigam com coragem a sua renovação. Se todos os pormenores nos interessam, apelaremos para que sejam comunidades evangelizadas e evangelizadoras, procurando que em todas exista um Grupo Bíblico, comunidades atentas às carências e necessidades através dum Grupo de Ação Social (Conferências ou similares) e comunidades de corresponsáveis através dum profícuo funcionamento dos Conselhos Pastorais Paroquiais. Às outras dimensões (liturgia, catequética) ousemos pedir que ainda se pode fazer mais e melhor.
Centralizadas nas paróquias, como comunidades abertas às comunidades vizinhas numa pastoral de unidade, não esquecemos as pessoas. Queremos escutá-las nos diversos encontros e através dos meios que a técnica nos oferece. Ouvindo, procuraremos responder e daí que se deixe o site (www.diocese-braga.pt) para onde poderão mandar perguntas, críticas, expectativas… onde ninguém ficará sem uma resposta. Que crentes ou não crentes não deixem de nos interpelar. Agradecemos que nos digam o que pensam e esperam da Igreja.
Com esta mensagem, deixamos uma palavra de muita esperança a todas as famílias. Não esquecemos os mais pobres, necessitados, desempregados ou mergulhados em problemas familiares: saibam que há alguém que está com eles!
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