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Jovens de 120 países uniram-se esta quinta-feira, dia 19 de Novembro, à abertura da conferência global “A Economia de Francisco” para um debate de três dias convocado pelo Papa e que junta economistas, empresários, gestores e estudantes.
O prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, o cardeal Peter Turkson, saudou esta “rede global de jovens líderes e promotores de mudança”, que desafiou a dar “uma alma à Economia do futuro”, para que esta seja “inclusiva, sustentável”, fraterna e ecológica.
O cardeal ganês citou o Papa para pedir trabalho mais digno, especialmente para as novas gerações, e modelos económicos mais equitativos.
Turkson destacou a necessidade de passar de um modelo centrado no lucro e especulação para uma “economia social que investe nas pessoas” e empresas capazes de “reconhecer a dignidade de cada indivíduo, independentemente do seu papel”.
A iniciativa, inicialmente marcada para Março – e adiada por causa da pandemia – criou nos últimos meses uma plataforma mundial de reflexão e acção por uma economia “mais humana” e um futuro sustentável.
Stefano Zamagni, presidente da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, dirigiu-se aos participantes para pedir uma “aliança” capaz de mudar a economia e combater a “mentalidade do descarte e a globalização da indiferença” que o Papa tem denunciado.
O responsável realçou a importância de se trabalhar por um mundo mais “inclusivo”, mais humano, e um novo sistema financeiro, que inclua critérios sociais e ambientais, questionando uma visão reducionista do “valor”, entendido apenas como “preço de mercado”.
A Santa Sé destaca que, entre esta quinta-feira e sábado, “jovens, economistas, empresários e activistas de todo o mundo são convidados a refletir juntos para assinar um pacto intergeracional que visa mudar a economia atual e dar uma alma à economia do amanhã, para que esta seja mais justa, inclusiva e sustentável”.
O Papa assinalou o início dos trabalhos com uma mensagem publicada através da sua conta no Twitter: “A terra e os seus pobres têm urgente necessidade de uma economia saudável e de um desenvolvimento sustentável. Por isso, somos chamados a rever os nossos esquemas mentais e morais, para que estejam em conformidade com os mandamentos de Deus e com as exigências do bem comum”.
O programa prevê uma série de intervenções, “que vão da alegria de viver melhor às finanças e à Inteligência Artificial”, com transmissão através do site economiadefrancisco.org.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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