Arquidiocese de Braga -

8 dezembro 2014

Uma mulher que soube estar

Fotografia

O Arcebispo de Braga, durante a homilia na Solenidade Da Imaculada Conceição Da Virgem Santa Maria, sublinhou a figura de Maria “como uma mulher do povo que cultivou a arte da presença, do estar”.

\n \n

O Arcebispo de Braga, durante a homilia na Solenidade Da Imaculada Conceição Da Virgem Santa Maria, sublinhou a figura de Maria “como uma mulher do povo que cultivou a arte da presença, do estar”. Este “estar” foi apontado como “atitude de acolhimento e de resposta concreta ao que as circunstâncias e as pessoas solicitam.”

Tendo em conta o Programa Pastoral da Arquidiocese de Braga – “que propõe aos católicos e às comunidades a alegria de viver a fé em todos os ambientes” – D. Jorge Ortiga defendeu a necessidade de cuidar dos outros como necessidade premente “em tempos de fragilidade como são os nossos”.

A figura e inspiração de Maria enquanto pessoa – “Maria vazia de si para um encontro com Deus e a Sua vontade” – foi outra ideia reforçada pelo Arcebispo Primaz. Saber estar com Deus significa liberdade interior, um primeiro passo para um projecto de felicidade.

Alcançar esta felicidade passa também por acolher os outros, os seus problemas e preocupações, à semelhança do que fez a Virgem Maria. D. Jorge Ortiga, relembrando os tempos difíceis e de “esquecimento” que o mundo atravessa – em que já nada nos impressiona – apelou a uma cultura do “encontro”, em que o amor deve falar mais alto, não só o amor pelos próximos mas por todas as pessoas.

A homilia foi proferida no dia 8 de Dezembro, na Cripta do Sameiro, pelas 11h00.


Download de Ficheiros

Uma mulher que soube estar [PDF]