Arquidiocese de Braga -

22 abril 2022

Mensagem para o Dia da Mãe evoca “mães coragem” ucranianas

Fotografia

DACS com Agência Ecclesia

A Comissão Episcopal do Laicado e Família manifesta solidariedade e oração com as mães ucranianas que se encontram em Portugal.

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A Comissão Episcopal do Laicado e Família evoca as “mães coragem” da Ucrânia na mensagem que divulgou a propósito do Dia da Mãe, celebrado no primeiro domingo de Maio.

O organismo afirma que “não podemos ficar indiferentes aos muitos relatos provocados pela guerra na Ucrânia e feitos por tantas e tantas mães obrigadas a opções dolorosas para salvarem os filhos dos perigos e porventura da morte”.

Os responsáveis católicos manifestam solidariedade e oração com as mães ucranianas que se encontram em Portugal, destacando que gostariam “de ajudar a parar as lágrimas que derramam” e apelando a que “cada cristão em Portugal contribua para as não deixar perder a esperança na paz e no reencontro com os seus maridos, familiares e casas”.

A Comissão Episcopal salienta que o dia serve para homenagear todas aquelas mulheres que são mães porque geraram, porque educaram com todo o amor e assertividade que só uma mãe sabe conjugar, porque corrigiram para tornar melhores aqueles que amam, os ajudaram a crescer e os protegeram nos perigos”.

A história “está cheia de mães fortes” nos sacrifícios por causa dos filhos e “heroínas quando foi necessário protegê-los” e, neste Dia da Mãe de 2022, a Igreja Católica quer prestar “a sua homenagem a todas estas ‘mães coragem’ de todos os dias, as que nunca desistem de cuidar, proteger e ensinar a crescer saudáveis os seus filhos”.

O organismo sublinha que “algumas mães” enviaram os filhos sozinhos ou com alguém conhecido para países estrangeiros, outras acompanharam-nos elas próprias, “saindo da sua terra e casa em direcção ao desconhecido, deixando maridos a combater e outros familiares para trás” porque “o importante são os seus filhos”.

“É assim a mãe, vive para continuar a dar vida e dar a sua vida se necessário por aqueles que Deus lhes confiou”, indica o organismo da Conferência Episcopal Portuguesa, que diz ainda que a Igreja Católica, “qual mãe carinhosa”, quer estar “ao lado de todas as mães, comungando da sua alegria pelo dom da sua maternidade e pela fidelidade à missão de mães e esposas”.