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Joaquim Félix | 2 Dez 2016
Editorial
«Os cristãos do século XXI têm a responsabilidade de manter vivo o tesouro musical herdado e de o enriquecer com novos contributos da verdadeira arte musical do nosso tempo» D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga in Música e Liturgia. Critérios e orientações pastorais
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Entusiasmante desafio é a SALICUS. Mais que equilíbrios em projeto, é vida em criação, génesis de um inacabado. Música (ante omnia) litúrgica é sua área específica. Tem linhas d’horizonte: harmonizar mistérios, por inspiração santa e humana de Deus, em serviço; cântico ininterrupto, na Incarnação do Verbo, participado; sons do peregrinar, em ritmos abertos por compositores e instrumentos, assembleias, solistas, corais. Eis o limiar do desejo, apontado por Joseph Ratzinger, em Musik und Liturgie: «A liturgia cristã não está aberta a qualquer tipo de música. Exige um critério e esse critério é o Logos […] O Espírito Santo conduz-nos ao Logos, a uma música que, sob o signo da Sursum corda, eleva o coração.» É uma exigência da incarnação do Verbo, como ele volta a referir, no discurso de abertura do VIII Congresso Internacional de Música Sacra, realizado em Roma, em 1985: «A música litúrgica é uma consequência resultante da exigência e da dinâmica de incarnação da Palavra, porque esta significa que também entre nós a Palavra não pode ser simples falar.»
Ex nihilo nihil fit, nada surge do nada. SALICUS insere-se numa genealogia, na linhagem de compositores e músicos que, nas gerações, criaram tesouros, um thesaurus musical. Reconhecida herança, desejosa de enriquecer-se nas linguagens do tempo, que responsabiliza. No início da reforma litúrgica, foi urgente construir reportório, em língua vernácula; hoje, todavia, além desta premência, novos desafios se colocam, como ajudar os organistas e demais instrumentistas no exercício do seu ministério, auxiliar os diretores de coro na exigente tarefa de dirigir os grupos de cantores e de melhorar a qualidade dos mesmos. Esta é a arquitetura de interior da SALICUS: artigos para refletir; cânticos, livro de órgão, sala de ensaio; notícias para difundir. Neste número são publicados os Estatutos da Comissão Arquidiocesana de Música sacra de Braga, aprovados por sua Ex. cia reverendíssima D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga, Arcebispo Primaz.
Enfim, a SALICUS pretende ser plataforma de diálogos entre a música litúrgica e a música em geral. A liturgia cristã, quer servindo de inspiração, quer sendo destinatária, foi sempre campo onde grandes músicos exprimiram a sua arte. Dom e espaço para todos, beneficiem da SALICUS músicos, cantores e ouvintes; todos os que, com exigência, humildade e rigor, queiram promover na liturgia os sons do mundo e do novo céu, para glória de Deus e santificação da humanidade.
 

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