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Para a Talitha Kum Ásia, a prevenção “sempre foi uma prioridade”, como explica Abby Avelino, directora da organização no continente.
“Isto foi promovido através de campanhas de formação e sensibilização em escolas, paróquias e comunidades locais, especialmente dirigidas a mulheres, jovens, comunidades religiosas e tribais e trabalhadores migrantes”, disse.
Segundo a religiosa, o tráfico de seres humanos na Ásia cresceu exponencialmente devido à actual situação socioeconómica, em que muitos países asiáticos enfrentam graves crises económicas devido ao impacto da pandemia de Covid-19 e conflitos políticos, como Mianmar, Sri Lanka e Paquistão.
“Crises como estas aumentam o número de pessoas que se tornam vulneráveis ao tráfico, principalmente mulheres, meninas, jovens, migrantes e refugiados”, acrescenta Abby.
“As formas predominantes de tráfico humano, tanto doméstico como internacional, são o trabalho forçado, o casamento forçado e a exploração sexual”.
“À medida que os problemas económicos se complicam, as pessoas mais vulneráveis ficam presas na exploração para sobreviver. Uma das áreas de recrutamento é o tráfico informático e a exploração sexual infantil online”, afirma a religiosa.
Artigo de Vida Nueva Digital, publicado a 15 de Julho de 2022.
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