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DACS | 25 Mai 2021
Papa quer que a Igreja alcance a “sustentabilidade total” em sete anos
No lançamento da Plataforma de Acção Laudato Si’, o cardeal Turkson reconheceu que Francisco poderá participar no encontro sobre as alterações climáticas (COP26) em Glasgow.
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  © MFA/Avi Hayun

Seis anos após a publicação da Laudato Si’, a encíclica com a qual tentou fazer com que toda a Igreja Católica abraçasse a sua preocupação com a ecologia integral, o Papa Francisco continua empenhado em fazer da comunidade cristã uma ponta de lança na luta contra a degradação do meio ambiente. Por esta razão, o Pontífice anunciou esta terça-feira com uma mensagem de vídeo o lançamento da Plataforma de Acção Laudato Si’.

Trata-se de um caminho de sete anos em que diferentes instituições "se irão esforçar para se tornarem totalmente sustentáveis, no espírito da ecologia integral". São sete as realidades a que o Papa pediu que tentassem alcançar esse objectivo: as famílias; paróquias e dioceses; escolas e universidades; hospitais; empresas e fazendas agrícolas; organizações; grupos e movimentos; e instituições religiosas.

“Só assim poderemos construir o futuro que queremos: um mundo mais inclusivo, fraterno, pacífico e sustentável”, disse Francisco, sublinhando que servirão de guia a este projecto os sete objectivos da Laudato Si’: “a resposta ao grito da Terra, a resposta ao grito dos pobres, a economia ecológica, a adopção de um estilo de vida simples, a educação ecológica, a espiritualidade ecológica e o compromisso comunitário”.

 

Convite para a COP26

O empenho do Pontífice neste campo pode levá-lo a participar na cimeira sobre as alterações climáticas (COP26), que se realizará em Novembro próximo em Glasgow (Escócia). O cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Serviço ao Desenvolvimento Humano Integral, que apresentou à imprensa a Plataforma de Acção Laudato Si', confirmou que o Papa foi convidado a participar. “Todos nós esperamos que sim. Está a ver-se se é possível sincronizar as datas com o Patriarca Bartolomeo (de Constantinopla) para estarem lá juntos, mas ainda não se pode confirmar”, afirmou o cardeal.

Jorge Mario Bergoglio destacou ainda na mensagem de vídeo que “há esperança” e que todas as pessoas “podem colaborar”, com base na sua “própria cultura e experiência”, para garantir que a Terra “recupere a sua beleza original e a criação volte a brilhar segundo o projecto de Deus”. Na conclusão do Ano Laudato Si’, insistiu que “uma nova abordagem ecológica” é necessária para “transformar” a maneira como habitamos o mundo e apresentou a “ecologia humana integral” como a ferramenta para responder às questões ambientais enquanto se escuta “o grito dos pobres”.

 

Um jardim para os nossos filhos

“Vamos inaugurar um estilo de vida e uma sociedade finalmente eco-sustentáveis: temos a oportunidade de preparar um amanhã melhor para todos. Das mãos de Deus recebemos um jardim; não podemos deixar um deserto aos nossos filhos”, disse o Papa.

O cardeal Peter Turkson recordou algumas das iniciativas já empreendidas em vários países. Além dos “jardins e capelas vivos”, baptizados com o nome da encíclica, que oferecem uma "feliz interconexão entre a Terra e o Homem”, comemorou o facto de a Igreja de Bangladesh, composta por cerca de 400.000 pessoas, ter plantado mais de 700.000 árvores, quase duas por cada católico local.

Artigo de Darío Menor, publicado em Vida Nueva Digital a 25 de Maio de 2021.

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