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Boletim Paroquial
Boletim 369 - II Domingo da Quaresma - Ano A - 08-03-2020
Crónica para o Domingo da Solenidade de Cristo Rei - Ano C - 20 de novembro de 2022

 

 

Solenidade Cristo Rei do Universo

Ano C

«Pedir…»

 

Cristo que és o meu Rei…
Hoje, não Te peço por pedir…
Peço-Te para que a Juventude Te anseie.
Peço-Te para que o espírito da Humanidade se mantenha jovem.
Peço-Te para conseguir acompanhar a evolução dos tempos, ao serviço de cada Batizado.
Peço-Te que sejas a Voz de Perdão que comanda os pés de quem sofre com a maldade humana.
Peço-Te que abram portas de par em par para Te acolher e para Te amar, infinitamente.
Peço-Te que a Esperança acenda a Fé, que vagueia na Alma.
Peço-Te que Te encontrem, urgentemente.
Peço-Te que vejam a Tua Luz!

No Domingo em que celebramos o encerramento do ano Litúrgico C,
onde nos despedimos do Evangelista da Misericórdia, das Parábolas,
peço a intercessão de S. Lucas para nos refrescar o rosto com o belo diálogo entre Jesus e Dimas.

Hoje, que cada um de nós seja Dimas…
Capaz de pedir a Jesus o Seu infinito olhar… A Sua Misericórdia!
Capaz de reconhecer no Homem Crucificado e Humilhado por todos, O Salvador da Humanidade inteira.
Aquele que é o Messias de Deus, o Eleito… Mas que vem e se faz homem, como eu e como tu.

É tempo de pedir…

Nesta oração de petição coloquemos o “Temor a Deus“ num patamar superior:
No “Ter Amor” a Deus, Pai e criador.
Assim, viveremos plenamente ao sabor do vento e da liberdade divina,
que a juventude tanto procura neste mundo de terra árida,
onde O Cristo plantou a Sua Palavra de Salvação.
Ainda hoje, poderemos colher os frutos dessa semente…
O fruto mais abundante será o Amor!

Onde há amor nascem gestos e aí habita [e habitará para todo o sempre] Deus.

Tu que és jovem [em Espírito e verdade]… Vem procurá-Lo!
Peço-te!

Arquidiocese

ANO PASTORAL
"Juntos no caminho de Páscoa"

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Antero Rodrigues | 29 Mar 2018
Quinta Feira Santa - Ceia do Senhor
“Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros” (Jo 13,14)
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Lava-pés

 

O Rito do Lava-Pés, na Quinta-Feira Santa, contém um duplo significado, à luz do Evangelho de João:

– uma imitação do gesto realizado por Cristo ao lavar os pés dos Apóstolos no Cenáculo;

– a expressão do doar-se a si mesmo, exemplificada com aquele ato.

Não por acaso, o gesto é chamado de “mandatum” (“mandamento”) na antífona recitada na cerimônia: “Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem, sicut dilexi vos, dicit Dominus” (“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei, diz o Senhor“; João 13,34).

De fato, o mandamento do amor fraternal compromete todos os discípulos de Jesus, sem qualquer distinção ou exceção. Em instruções litúrgicas do século VII já lemos a indicação de que o Pontífice e todos os membros do clero devem realizar o rito do lava-pés, o que também pode ser conferido, com variações em diferentes dioceses e abadias, no Pontifical Romano do século XII, no Pontifical da Cúria Romana do século XIII e no Missal Romano do Papa São Pio V, de 1570, que diz:

“Post denudationem altarium (…) conveniunt clerici ad faciendum mandatum. Maior abluit pedes minoribus: tergit et osculatur”

(“Após o desnudamento do altar, os clérigos procedem ao cumprimento do ‘mandatum’. O maior lava os pés dos menores, os enxuga e os beija”).

O “mandatum“, em sua essência, não é reservado ao clero: o seu sentido é o de colocarmos em prática o serviço humilde a todos os nossos irmãos, conforme o exemplo de Jesus a todos os seus discípulos.

Precisamente por isso, o rito do lava-pés, ao longo da história da Igreja, não foi necessariamente reservado a doze clérigos ou a doze homens. No “De Mandato seu lotione pedum” (“Sobre o ‘mandatum’ ou lava-pés“), que consta no Caeremoniale Episcoporum de 1600, é mencionada a tradição de que o bispo deve lavar, enxugar e beijar os pés de “treze” pessoas pobres, após tê-las vestido e alimentado e ter-lhes ofertado esmola em caridade. O ato poderia igualmente ser conduzido com religiosos, de acordo com os costumes locais ou a determinação do bispo, mas não de modo obrigatório.

As mudanças mais recentes no rito estabelecem que quaisquer indivíduos podem ser escolhidos dentre o povo de Deus, já que a significação do rito não se limita a uma imitação exterior do gesto de Jesus; trata-se de expressar o sentido profundo do ato realizado por Ele: doar-se “até o fim” pela salvação da humanidade, ato que assume importância universal.

amor de Cristo, abrangendo toda a humanidade, faz de todas as pessoas irmãos e irmãs pela força do Seu exemplo. O “mandatum” deixado por Ele nos convida a transcender o ato físico de lavar os pés do outro para vivenciar o pleno sentido desse gesto: servir, com amor palpável, ao próximo.

Os 3 verbos do lava-pés, segundo o Papa Francisco

 

Na audiência geral que antecedeu a Semana Santa de 2016, o Papa Francisco abordou o significado do lava-pés, esse ato de Jesus na Última Ceia que foi “tão inesperado e chocante” a ponto de que “Pedro nem queria aceitá-lo”.

Quando se abaixou até os pés dos discípulos e os lavou, Jesus quis deixar claro que se fez servo e que nós também devemos ser servos uns dos outros: “Também vós deveis lavar os pés uns dos outros”, afirma Ele, explicitamente, em Jo 13,12-14.

SERVIR

Ser “servos” uns dos outros nada tem a ver com “servilismo” ou “escravidão”: trata-se do “mandamento novo” do amor real ao próximo através do “serviço concreto”, e não apenas “de palavra”. O amor é um “serviço humilde”, concretizado “no silêncio”: “Não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita”, pede Ele, em Mt 6,3.

PERDOAR

O lava-pés representa o chamado de Jesus a “confessarmos os nossos pecados e a rezarmos uns pelos outros, para saber-nos perdoar de coração”. O papa Francisco evocou neste sentido um texto de Santo Agostinho: “Não desdenhe o cristão fazer aquilo que Cristo fez. Porque quando o corpo se inclina até o pé do irmão, acende-se no coração o sentimento de humildade, ou, já se existisse, é alimentado (…) Perdoemo-nos os nossos erros e rezemos uns pelo perdão dos pecados dos outros. Assim, de algum modo, lavaremos nossos pés mutuamente”.

AJUDAR

O papa recordou as pessoas que vivem a vida inteira “no serviço dos outros” e, como exemplo, contou que recebeu uma carta de uma pessoa agradecida por este ano da misericórdia: a pessoa em questão “me pediu rezar por ela, para que ela esteja mais perto de nosso Senhor. A vida dessa pessoa era cuidar da mãe e do irmão; a mãe está de cama, idosa, lúcida, mas sem poder se mexer; e o irmão é deficiente, numa cadeira de rodas”. Francisco resumiu duas vezes este caso declarando: “Isto é amor!”.

Conclusão

O Papa Francisco encerrou a audiência com uma frase que sintetiza toda a mensagem:

Queridos irmãos e irmãs: ser misericordiosos como o Pai significa seguir Jesus no caminho do serviço”.

 

in: https://pt.aleteia.org/

 

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