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Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar | 18 Out 2006
Ser Família Solidária
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Com o início do ano lectivo, numa casa com miúdos em idade escolar, não é difícil encontrar os horários daqueles afixados em alguns pontos estratégicos do lar. Educadores e educandos organizam o tempo, reconhecido como elemento precioso, de forma cuidada. O que se propõe, neste editorial, é a contemplação, nesses horários, de tempos de FM, ou seja, de Família Solidária. Como é do conhecimento geral, solidariedade tem que ver com a preocupação e a empatia com o outro. De facto, implica sair de si e aproximar-se do outro. Ora a família é um lugar privilegiado para a aprendizagem deste valor. Mais do que com palavras, a solidariedade aprende-se com o exemplo, isto é, com a imitação, nomeadamente de formas de conduta, atitudes, modos de fazer, nos intercâmbios quotidianos. Logo, é importante que os filhos se apercebam que pais e/ou educadores não são indiferentes aos problemas de outras famílias que partilham com eles designadamente a mesma paróquia, o mesmo condomínio, bairro ou cidade. Um outro aspecto desta questão pode passar pela forma como podemos ajudar as crianças a compreenderem factos como a fome e a pobreza e a reagirem construtivamente aos mesmos. Perante as imagens dilacerantes e explícitas de pobreza e de fome, que os meios de comunicação expõem em nossas casas, os pais/educadores devem actuar como intermediários entre a dura realidade que os media mostram e a sensibilidade das crianças. Ao desempenharem essa função, os pais/educadores devem responder de forma objectiva e racional, favorecendo a compreensão das razões desses problemas. Nessa explicação, os pais/educadores podem transmitir/partilhar valores de solidariedade que, sobretudo, incitem os pequenos a actuar, em conformidade com as suas possibilidades, para que estas situações vão desaparecendo. Como poderemos encorajar respostas solidárias por parte dos mais novos? Qualquer tipo de resposta solidária requer, sobretudo, ser capaz de se colocar na situação do outro, sentir afecto e compaixão por ele, envolver-se de alguma forma na sua condição, mas também realizar actos concretos para suprir o seu sofrimento. Como tal, será conveniente dialogar com as crianças acerca do que se poderia fazer para compensar essas situações de pobreza e de desigualdade. Por que razão não as convidar a contribuir de alguma maneira, por exemplo, para campanhas de luta contra a fome e a pobreza ou projectos de solidariedade em curso nas nossas paróquias, através de actos concretos de cooperação ou de donativos subtraídos à semanada? Grosso modo, podemos educar na ideia de que cada indivíduo tem, de alguma forma, uma responsabilidade solidária perante o outro. Outros gestos são possíveis de implementar. A título de exemplo, as crianças poderão ser apoiadas na participação em campanhas mediante o envio de cartas a organismos internacionais. Deste modo, vão aprendendo a envolver-se e a procurar soluções para problemas que, de contrário, se afiguram como insolúveis. Poderão igualmente promover campanhas de solidariedade para combater a solidão, exposições de trabalhos diversos (fotografias, textos, quadros, instalações, …) para a sensibilização da comunidade para essa problemática, visitas aos lares de idosos, etc. Outros desafios neste domínio? Inúmeros. O Natal, que não tarda a chegar, é uma altura propícia à concretização desse tipo de iniciativas. A organização das mesmas poderá e deverá envolver pequenos e graúdos, todos imbuídos do mesmo espírito, como Família Solidária que somos. Helena Guimarães Departamento Arquidiocesano de Pastoral Familiar
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