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3 Dez 2021
Saudação de D. José Cordeiro à Arquidiocese de Braga
Graça, Misericórdia e Paz!
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Com fé humilde aceito a missão que o Papa Francisco me confia para ser servidor do Evangelho da Esperança com o Povo santo de Deus peregrino na Arquidiocese de Braga. O meu desejo é aprender convosco a configurar-me em cada dia com a palavra de Jesus que diz: «Estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22, 27). O desafio é grande, mas a força maior é a alegria do Senhor. Ele é sempre a melhor alegria, que sempre nos surpreende!

Em 2011, o Papa Bento XVI pediu-me para servir a Diocese de Bragança-Miranda no ministério episcopal. Dou profundas graças a Deus por este dom da Graça. Agora, o Papa Francisco pede-me para repartir e peregrinar até Braga, da qual Bragança-Miranda nasceu em 1545 e se reconfigurou em 1881.

A Igreja presente em Braga peregrina há muitos séculos com enormes rasgos de santidade, o rosto mais belo da Igreja e, ao mesmo tempo, com inúmeras estruturas geográficas, culturais, pastorais e antropológicas. Ao olhar a longa história da Arquidiocese de Braga encoraja-nos o dom de tantos homens e mulheres, nomeadamente: Martinho de Dume, Geraldo, Frutuoso, Bartolomeu dos Mártires, Alexandrina de Balazar, Bernardo de Vasconcelos, ...

Saúdo cordialmente o Senhor D. Jorge Ortiga, agradecendo a Deus o seu intenso e dedicado ministério pastoral na Igreja bracarense, na Província Eclesiástica de Braga e na Conferência Episcopal Portuguesa. Uma saudação fraterna ao Senhor D. Nuno Almeida, Bispo Auxiliar.

De todo o coração saúdo igualmente todos os Presbíteros e, desde já, gostaria de vos dizer que o Bispo não é pensável sem vós. Desejo encontrar a todos e cada um e falar de coração a coração num único e verdadeiro Presbitério diocesano. Com muita consideração saúdo os membros do Colégio dos Consultores, o estimado Cabido da Sé de Braga.

Saúdo e encorajo os Diáconos no serviço da Caridade, da Palavra e da Liturgia.

Às Consagradas e aos Consagrados, expresso a minha estima e gratidão pelo testemunho do primado absoluto de Deus na Igreja e no mundo.

Uma saudação amiga aos jovens, em especial aos que estão nos seminários e casas de formação e outros lugares onde buscam, na gramática do amor, os vários caminhos para Jesus Cristo, rumo à JMJ Lisboa 2023. Quero ser colaborador da vossa alegria. Tu és missão! Por isso, «levanta-te e testemunha» (At 26, 16).

A todas/os Leigas/os, às famílias, aos movimentos e grupos eclesiais, aos organismos diocesanos de pastoral, à Cáritas, às Instituições de Solidariedade social, às Misericórdias, Confrarias e Irmandades, garanto a minha disponibilidade e oração, esperando encontrar a todos e contar com a vossa colaboração e corresponsabilidade na concretização de uma Igreja de proximidade, compaixão e ternura.

Saúdo as irmãs e os irmãos: doentes, reclusos, pobres, pessoas com deficiência, desempregados, migrantes, minorias étnicas e todos os mais velhos e mais sós que sofrem e vivem nas periferias existenciais e numa crescente globalização da indiferença. Na nossa Igreja sinodal e samaritana, o próximo é todo aquele que precisa de mim e de quem me aproximo. É a necessidade que o torna tão próximo de mim para lhe fazer sentir as carícias de Deus. 

Com as Autoridades autárquicas, civis, académicas, militares, forças de segurança e proteção, órgãos de comunicação social, espero uma sincera cooperação recíproca em ordem ao bem comum, à dignidade das pessoas, à fraternidade e amizade social.

Saúdo ainda, com viva simpatia, todas as mulheres e todos os homens de boa vontade que buscam a verdade, a bondade e a beleza.

Este é um tempo para agradecer o passado, renovar o presente, bem como sonhar e desenhar o futuro. A todos convido a servir sempre mais e melhor, com amor, humanidade e humildade. A escuta, a conversão, a confiança, a comunhão, a coragem criativa e a oração são caminhos sempre a percorrer no processo sinodal para uma Igreja de hoje. A comunhão e a participação são elementos decisivos para a missão essencial da Igreja, para ver novos todos os mistérios de Cristo. 

Deus me ajude a caminhar na Sua proximidade, na proximidade com o Colégio Episcopal, na proximidade com o Presbitério e na proximidade com o Povo santo de Deus. Estaremos e caminharemos juntos; escutaremos juntos o Espírito Santo, «o Espírito da Verdade» (Jo 14, 17), e uns aos outros; rezaremos juntos e, juntos decidiremos os passos concretos e corresponsáveis a realizar para missão do Essencial.

A “Igreja em saída” missionária é sempre uma Igreja sinodal samaritana de portas abertas para todos. Com efeito, conforme o nosso caminho pastoral - Olhar, cuidar e acompanhar “onde há amor há um olhar; onde há amor nascem gestos; onde há amor aí habita Deus” - somos guiados pelo Bom Samaritano com ousadia e coragem apostólicas.

«Conhecendo a minha fraqueza (...) depois de ter de mim mesmo algum conhecimento (...) procurei pôr toda a minha esperança e confiança em Deus» (São Francisco Xavier). E por isso, suplico: “Apascentai-me, Senhor, e apascentai Vós comigo”! E imploro à Senhora Mãe, Santa Maria de Braga, e a São José, que roguem por todos nós!

Conto muito convosco; contai inteiramente comigo.

Abraço cordial

Bragança, 3 de Dezembro de 2021

 

 José Manuel Garcia Cordeiro

Vosso servidor do Evangelho da Esperança

 

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