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14 Jan 2016
III Domingo Comum C
"Cumpriu-se hoje mesmo a passagem da escritura que acabais de ouvir".
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A mensagem central da primeira leitura aponta para a alegria causada pela redescoberta do Livro da Lei. É consensual que a sequência histórica dos factos narrados nos livros de Esdras e de Neemias não pode ser detalhada com precisão, porque existem muitas questões que não encontram neles uma resposta clara. Contudo, esta narração dá-nos a conhecer um facto importante na formação do cânon bíblico hebraico; e ajuda-nos a compreender que a redescoberta da Escritura dá força aos que a escutam e aos que a interpretam.

A afirmação de que os desígnios de Deus são preservados num conjunto de obras literárias é única no mundo antigo, um facto que só se dá em Israel.

O fragmento situa-se depois do regresso do exílio na Babilónia e testemunha um momento crucial na história das relações de Deus com Israel e com toda a Humanidade. Trata-se de uma ocasião em que o Espírito fala através das palavras escritas num rolo e, quando isto sucede, os corações humanos são tocados e transformados.

A cena descreve como Esdras abriu o Livro da Lei e, à vista de toda a assembleia, a partir de um lugar elevado, leu-o com voz clara. Entretanto, «todo o povo ouvia atentamente» e respondia dizendo: «Amen! Amen!». Que lição para as nossas assembleias litúrgicas!

Assinale-se que a leitura é acompanhada por uma interpretação: muito provavelmente, englobava a tradução do texto hebraico para o aramaico, pois esta era a língua falada pela maioria do povo depois do exílio.

A narração não indica a causa da tristeza entre o povo, mas destaca com mais clareza que se trata de um momento gozoso e libertador por causa da comunicação que brota da palavra: «a alegria do Senhor é a vossa fortaleza».

A narração do livro de Neemias mostra o nascimento da profissão de fé estritamente unida à Escritura que se assume como Sagrada. Esdras e Neemias propõem-na como fundamento da identidade do povo. Lucas há de apresentar Jesus Cristo dizendo que nele se cumpre toda a Escritura. A palavra escrita dá lugar à Palavra feita carne «descida ao coração de todo o crente». O fundamento da identidade cristã «amadurece constantemente no conhecimento, amor e seguimento de Jesus Mestre, se aprofunda no mistério de sua pessoa, de seu exemplo e de sua doutrina» (Documento de Aparecida, 278).

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