Arquidiocese de Braga -

22 outubro 2025

XXX Domingo do Tempo Comum | C

Fotografia

“Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador”

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Arranjo floral, integrando um círio bem visível.

 

Sugestão de cânticos

[Entrada] Chegue até Vós, Senhor – F. Santos

[Apresentação dos dons] Subam até Vós, ó Senhor – M. Luís

[Comunhão] Eu sei em quem pus a minha confiança – A. Cartageno

[Final] Vamos partir – F. Silva

 

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo XXX do Tempo Comum

[Prefácio] Prefácio da Oração Eucarística para as diversas necessidades III

[Oração Eucarística] Oração Eucarística para as diversas necessidades III

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum VI

 

Catequese Mistagógica

Bênção final

A palavra bênção vem do latim bene-dicere (ou em grego, eu-loguéo) e significa: falar bem de algo ou alguém, desejar algo bom, louvar, abençoar.

Importa ter presente que a fonte e origem de toda a bênção é Deus. Por isso, quem primeiro bendiz é Deus, sendo a sua bênção sempre eficaz. Respondendo a esta iniciativa, o ser humano, por sua vez, bendiz a Deus. Esta perspetiva está também presente no Catecismo da Igreja Católica: «a bênção exprime o movimento de fundo da oração cristã: ela é o encontro de Deus com o homem; nela se encontram e unem o dom de Deus e o acolhimento do homem. A oração de bênção é a resposta do homem aos dons de Deus: uma vez que Deus abençoa, o coração do homem pode responder bendizendo Aquele que é a fonte de toda a bênção» (CIC 2626).

Neste sentido, a bênção de Deus expressa-se de forma mais evidente na bênção final da Missa, às vezes simples, outras mais solene. Neste caso, há um ou três tropos, aos quais o povo responde «ámen», e que são acompanhados com o gesto de imposição das mãos. Por fim, importa referir que o sinal mais comum para abençoar é o sinal da Cruz, pois toda a bênção é participação na salvação pascal de Cristo.

(Adaptação de: Dicionário elementar de Liturgia e Ritual das Bênçãos).

 

Ministérios Litúrgicos

Pior do que um fariseu abertamente arrogante e presunçoso é um fariseu que se veste com os trajes de um falso publicano, que usa as aparências da humildade para alimentar soberbas, que baixa o olhar, mas eleva um coração altivo. Desses diz o povo: “batem com a mão no peito, mas é como os gorilas, para chamar a atenção”. O MEC deve ser testemunha de retidão, fazendo com que o exterior corresponda ao interior.

 

Preparação Penitencial

Sugere-se que, neste Domingo, a preparação penitencial seja feita com a fórmula A (Confiteor), convidando toda a assembleia a ficar de joelhos, para que o corpo manifeste a atitude de humildade, que a oração confiante e verdadeira exige de todos.

 

Evangelho para os jovens

Jesus continua a falar em parábolas. Lucas diz-nos claramente que falava para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros. É a eles que se destina a parábola. O fariseu, na sua oração não é capaz de entrar no mais íntimo de si mesmo. Numa atitude de arrogância faz a “lista” das suas boas ações e julga as ações do outro. O publicano, por sua vez, com humildade, reconhece as suas fragilidades, confiando no amor de Deus. A comparação do fariseu é perigosa. A medida não somos nós, mas é Jesus. A oração não é lugar de comparações. É tempo de olhar, não para o lado, mas para o meu coração e tomar consciência do meu profundo “eu”. É lugar de encontro com Deus, e oportunidade para rezar pelo outro. As feridas das nossas comunidades podem ser curadas a partir da oração humilde e sincera de uns pelos outros.

 

Oração Universal

V/Caríssimos cristãos: peçamos ao Senhor que nos dê um coração capaz de fazer subir até Ele súplicas e orações por toda a humanidade, dizendo com humildade:

R/Tende compaixão de nós, Senhor.

  1. Pelo nosso arcebispo D. José Cordeiro, pelos seus bispos auxiliares e por todos os presbíteros: saibam acolher os pecadores com bondade e sem discriminação. Oremos.

  2. Pelos povos que sofrem fome e estão em guerra e pelos que vivem na anarquia e na violência: Deus lhes conceda, sem demora, pão e paz. Oremos.

  3. Pelos que anunciam o Evangelho de Jesus: iluminados pelo Espírito Santo sejam rosto do amor misericordioso de Deus. Oremos.

  4. Pelos doentes, pelos idosos, pelos mais frágeis e pelos rejeitados: encontrem amigos que os escutem. Oremos.

  5. Por todos nós reunidos em assembleia: humildemente, façamos da oração lugar de encontro verdadeiro com Deus e oportunidade para rezarmos uns pelos outros. Oremos.

V/ Senhor, que inspirais as nossas súplicas, atendei às orações dos vossos fiéis,

que Vos pedem, com sincera humildade, por toda a humanidade que quereis salvar. Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Ámen. 

 

 

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

Subindo para rezar, uns levam o seu pertenço currículo religioso, outros apresentam-se na verdade da sua condição de pecadores. Quem se apresenta diante de Deus como justo presume-se igual a Deus que é quem nos justifica, torna-se arauto de si próprio e dos seus feitos e incapaz de receber a misericórdia divina. A Eucaristia é caminho inverso. Vamos à presença de Deus sem créditos, mas apenas com o nosso pecado. Somos assim convidados a imitar o caminho de Cristo que se humilha a si próprio assumindo a condição de servo, despojando-se e tornando-se Pão da Vida. Se acolhermos o testemunho humilde do filho de Deus, passaremos da confissão de pecadores ao envio em missão como anunciadores das maravilhas de Deus.

 

Sair em missão

Neste mês missionário e, particularmente, nesta semana, como verdadeiros peregrinos de esperança, vamos procurar ir ao encontro de alguma pessoa que esteja mais afastada da comunidade cristã, magoada por alguma situação passada, e anunciemos-lhe o rosto de misericórdia de Deus, convidando a uma aproximação a Deus e à comunidade


Download de Ficheiros

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Pão na Palavra

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