Arquidiocese de Braga -
23 setembro 2025
XXVI Domingo do Tempo Comum | C

“Têm Moisés e os Profetas: que os oiçam”
Celebrar em comunidade
Itinerário simbólico
Arranjo floral a envolver o Círio Pascal.
Sugestão de cânticos
[Entrada] Deus vive na sua morada santa – F. Santos
[Apresentação dos dons] Tudo vos damos – M. Faria
[Comunhão] Os ricos empobrecem – C. Silva
[Final] Peregrinos de Esperança (Hino do Jubileu 2025) – Adapt. A. Cartageno
Eucologia
[Orações presidenciais] Orações para o Domingo XXVI do Tempo Comum
[Prefácio] Prefácio da Oração Eucarística para as diversas necessidades IV
[Oração Eucarística] Oração Eucarística para as diversas necessidades IV
[Bênção] Bênção solene do Tempo Comum VI
Catequese Mistagógica
Evangelho e Evangeliário
“A leitura do Evangelho constitui o ponto culminante da liturgia da palavra. Deve ser-lhe atribuída a maior veneração. Assim o mostra a própria Liturgia, distinguindo esta leitura das outras com honras especiais, quer por parte do ministro encarregado de a anunciar e pela bênção e oração com que se prepara para o fazer, quer por parte dos fiéis que, com as suas aclamações, reconhecem e confessam que é Cristo presente no meio deles quem lhes fala, e, por isso, escutam a leitura de pé; quer ainda pelos sinais de veneração ao próprio Evangeliário” (IGMR 60).
Ministérios Litúrgicos
A verdade do Evangelho não se proclama apenas com a voz; testemunha-se como Jesus testemunhou diante de Pilatos. Por isso, guardar a Palavra implica viver uma vida sem mancha, para que essa mesma Palavra seja recebida na sua pureza. Assim, o ministro, antes de proclamar o Evangelho, diz: “Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho”.
Evangelho para os jovens
O Evangelho mostra-nos que a vida deste mundo prepara a do outro mundo; na medida em que vivermos aqui configurados com Cristo, nessa medida nos prepararemos para participar da sua glória. De igual modo, a primeira leitura começa por nos pôr de sobreaviso contra as falsas seguranças deste mundo, sobretudo contra as riquezas e os prazeres tidos como ideal. Com São Paulo, na segunda leitura, aprendemos que a vida é tempo de luta. Para o cristão ela tem de ser conduzida segundo as normas da fé; doutro modo, não seria uma vida cristã. O termo desta luta cristã é a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua glória, ao encontro de quem caminhamos. No Evangelho, o contraste entre a vida terrena do rico avarento e a do pobre, bem como depois a vida futura de um e de outro mostram como será o resultado do bom ou mau uso que fizermos dos dons de Deus. É ele, afinal, que dá sentido à vida e lhe garante uma realização feliz ou infeliz, e isto para todo o sempre. A boa administração dos bens leva-nos a cuidar dos mais carenciados, experimentando um verdadeiro ambiente de fraternidade cristã.
Oração Universal
V/ Irmãs e irmãos caríssimos: invoquemos o Senhor Jesus Cristo, que ama todas as pessoas e a todos chama à felicidade eterna, dizendo:
R/ Jesus Cristo, ouvi-nos.
Pelo nosso arcebispo D. José Cordeiro, pelos bispos auxiliares D. Delfim e D. Nélio, chamados a guiar sinodalmente a Igreja, pelos presbíteros ao serviço do Evangelho e pelos diáconos, servidores da caridade, oremos.
Pelos governantes com responsabilidades mundiais, pelos que tomam a defesa dos mais pobres e pelos profetas que Deus nos envia, oremos.
Pelos que são humilhados como Lázaro, pelos que são atormentados como o rico e pelos que seguem a Cristo, luz do mundo, oremos.
Pelos emigrantes em busca de trabalho, por todos os excluídos deste mundo e por aqueles que foram vítimas de acidentes e de abusos, oremos.
Pelos professores e alunos de todas as escolas, pelos jovens que vão entrar no último ano de estudos e pelos que já terminaram e estão desempregados ou à procura de trabalho, oremos.
Por nós próprios que escutamos Jesus Cristo, pelos que guardam no coração a sua mensagem para a pôr ao serviço da comunidade e por aqueles que depressa a vão esquecer, oremos.
V/ Senhor Jesus Cristo, que não cessais de nos interpelar pela Palavra, abri os ouvidos do nosso coração à voz daqueles que nos chamam a servi-los nas suas necessidades e problemas. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
R/ Ámen.
Apresentação dos dons
Terminada a oração universal, faz-se a recolha da coleta. Entretanto, um admonitor, lê em voz off, este texto, seguindo-se a apresentação da coleta e dos dons:
A partilha de bens é urgente. Ficar indiferente perante um cenário de fome, de abandono, de desgraça humana, é recusar todos os ensinamentos do Cristo.
Entretanto, aqueles que fizeram a coleta apresentam-na diante da assembleia e o admonitor prossegue:
Hoje, deixamos no altar do sacrífico de Jesus o fruto do nosso trabalho, para que o aconchego e a alegria possam chegar àqueles que mais precisam.
Segue-se a apresentação da patena com o pão e do cálice com o vinho, feita por acólitos. E o admonitor continua:
Aceitai, Senhor, os dons do pão e do vinho que se transformarão no teu Corpo e no teu Sangue para alimento da nossa alma. Recebe o coração de cada um de nós, para que a nossa oferta tenha muito mais sabor. Faz-nos tomar consciência de que “onde há amor, nascem gestos”. Aqui nos tens, Senhor, prontos a ajudar os Lázaros que ainda vivem na terra.
Segue-se a preparação do altar, acompanhada do respetivo cântico.
Encontrar o Pão na Palavra
Meditação Eucarística
O banquete do homem rico, que deixa o pobre Lázaro junto ao portão coberto de chagas, é o contrário do Banquete eucarístico. A Eucaristia é prenúncio do Banquete celeste, onde o rico e o pobre estão à volta da mesma mesa, servidos pelo Cordeiro. Não se pode honrar dignamente o Corpo de Cristo sobre o altar se se despreza Cristo no irmão. Se queremos venerar o Corpo eucarístico não podemos espezinhar o corpo de Cristo no pobre nu. Não podemos honrar Cristo no templo, com tecidos de seda, flores e outros ornamentos, para depois abandoná-lo fora, onde sofre frio e nudez. A Eucaristia só é autêntica quando acompanhada do cuidado concreto com os pobres. Por isso, uma parte do Ofertório deve ser sempre destinada aos pobres.
Sair em missão
Jesus diz-nos: “têm Moisés e os profetas: que os oiçam!” Então, vamos cumprir o que O Mestre nos manda. Durante esta semana, a cada dia, vamos ler um capítulo (ou apenas um versículo), de um dos livros Proféticos (Antigo Testamento). Assim, iremos louvar o Senhor, que tudo nos dá e que nos sustenta.
Download de Ficheiros
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Pão na Palavra
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