Arquidiocese de Braga -

Itinerário simbólico

Arranjo floral com globo integrado.

Sugestão de cânticos

[Entrada] Sede a rocha do meu refúgio – M. Simões

[Apresentação dos dons] Tudo Vos damos – M. Faria

[Comunhão] Bem-aventurados! Alegrai-vos! – J. Geada

[Final] Peregrinos da Esperança (Hino Jubileu 2025)

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo VI do Tempo Comum

[Prefácio] Prefácio X Comum

[Oração Eucarística] Oração Eucarística III

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum VI

Catequese Mistagógica

Oração Universal

A Eucaristia é celebração da fé do Povo de Deus. Por isso, é o momento orante por excelência. Daí que o Povo reunido em oração dirija a Deus os diferentes modos de oração: gratidão, louvor e súplica. Ora, um dos momentos mais evidentes de súplica da Eucaristia é a oração universal que, como a própria designação evidencia, é uma resposta de fé do Povo à Palavra de Deus, no exercício do sacerdócio batismal, apresentando a Deus preces por todos, recorrendo para isso sempre ao mesmo esquema literário: Igreja, autoridades civis, pessoas que estão a passar necessidades ou dificuldades, situações concretas do mundo atual, defuntos, comunidade local (cf. IGMR 69-70).

“Compete ao sacerdote celebrante dirigir da sede esta prece. Ele próprio a introduz com uma breve admonição, na qual convida os fiéis a orar, e a conclui com uma oração. As intenções que se propõem, formuladas de forma sóbria, com sábia liberdade e em poucas palavras, devem exprimir a súplica de toda a comunidade. Habitualmente são enunciadas do ambão ou de outro lugar conveniente, por um diácono, por um cantor, por um leitor, ou por um fiel leigo.
O povo, de pé, faz suas estas súplicas, ou com uma invocação comum proferida depois de cada intenção, ou orando em silêncio” (IGMR 71).

Ministérios Litúrgicos

São Paulo lembra-nos que “se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens”. O MEC não exerce o ministério apenas na Eucaristia, mas sobretudo na visita aos doentes, onde manifesta uma presença amiga e consoladora, testemunhando a esperança na vida eterna, a bem-aventurança em Deus.

Preparação Penitencial

V/ Por preferirmos acima de tudo a riqueza material: Senhor, misericórdia.

R/ Senhor, misericórdia.

V/ Por não colocarmos toda a nossa esperança em Deus: Cristo, misericórdia.

R/ Cristo, misericórdia.

V/ Por não pregarmos a ressurreição do Senhor: Senhor, misericórdia.

R/ Senhor, misericórdia.

Evangelho para os jovens

O Evangelho de Lucas coloca a proclamação das bem-aventuranças num “sítio plano”, com Jesus a descer do monte, fazendo-Se acessível aos frágeis. É um destaque claro à solicitude de Deus que, em Cristo, rosto da misericórdia do Pai, vem ao encontro da humanidade sofredora, sobretudo marcada pela doença e pela debilidade.

Esta anotação do evangelista pode ser um convite a cuidarmos solicitamente das feridas das nossas comunidades, sobretudo dos mais frágeis, pela doença, pela idade, pela solidão. Não nos furtemos a ir ao seu encontro, tornando acessível a presença da Igreja sinodal e samaritana, com um rosto jovial, junto da fragilidade humana.

Oração Universal

V/ Irmãos e irmãs caríssimos: invoquemos Jesus Cristo, que prometeu a bem-aventurança aos que têm fome e sede de justiça, e digamos (ou: e cantemos), confiantes:

R/ Jesus Cristo, ouvi-nos.

1. Pelo nosso arcebispo D. José Cordeiro, para que, pela palavra e pelo testemunho, nos ajude a caminhar juntos, e por todos os evangelizadores, para que vivam com felicidade a condição de batizados, oremos.

2. Pelos pobres, para que encontrem esperança no Senhor, e pelos ricos, para que lhes converta o coração e lhes dê a felicidade de repartir com quem não tem, oremos.

3. Pelos que têm fome, para que encontrem o pão de cada dia, e pelos que vivem na abundância, para que tenham fome de Deus e da sua justiça, oremos.

4. Pelos que choram enquanto vivem neste mundo, para que se sintam consolados no amor de Deus, e pelos que riem, para que os seus sentimentos sejam puros, oremos.

5. Por todos os membros da nossa comunidade, para que não esmoreçam na fé, e pelos que andam preocupados ou vacilantes, para que cantem as maravilhas do Senhor, oremos.

V/ Senhor Jesus Cristo, que quisestes experimentar a perseguição e a pobreza, a fome, a incompreensão e a dor, dai-nos a graça de sentir a força da vossa ressurreição e ensinai-nos a falar da felicidade que a todos prometeis. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

R/ Ámen. 

Meditação Eucarística

Nas mais tradicionais apresentações do Catecismo, usava-se o método da pergunta e resposta curtas para uma melhor memorização, sobretudo das crianças. Perguntava-se, por exemplo, “quantas são as bem-aventuranças?” – respondia-se: – “são oito”. E enumeravam-se tal como elas aparecem no Evangelho segundo Mateus. Este método é sucinto e direto, mas apaga muitas nuances. Nos Evangelhos, há mais Bem-aventuranças para além das oito do Sermão da Montanha. Por exemplo, “felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”, que nos remete para a primeira parte da Missa. Ou ainda, “felizes os convidados para o Banquete do Senhor”, que resume e leva à sua plenitude todas as Bem-aventuranças.

Durante esta semana, vamos sorrir, como sinal da felicidade que sentimos por sermos cristãos.