Arquidiocese de Braga -
27 setembro 2024
XXVI Domingo do Tempo Comum | B
“Quem não é contra nós é por nós”
Celebrar em comunidade
Itinerário simbólico
Arranjo floral a envolver o Círio Pascal.
Sugestão de cânticos
[Entrada] Povo de Reis – L. Deiss
[Apresentação dos dons] Tomai e recebei – H. Faria
[Comunhão] Os ricos empobrecem – C. Silva
[Final] Ao Deus do universo – J. Santos
Eucologia
[Orações presidenciais] Orações para o Domingo XXVI do Tempo Comum
[Prefácio] Prefácio da Oração Eucarística II das Missas da Reconciliação
[Oração Eucarística] Oração Eucarística II das Missas da Reconciliação
[Bênção] Oração sobre o povo nº 13
Catequese Mistagógica
Epiclese sobre os dons
A vida do ser humano é inteira e integralmente colocada sobre o altar, simbolizada no pão e no vinho, que se transformam, pela ação do Espírito Santo, em Corpo e Sangue de Jesus. Ao rito que exprime este momento fundamental da celebração da Eucaristia dá-se o nome de epiclese sobre os dons, isto é, a invocação do Espírito Santo para consagrar os dons (pão e vinho).
Como refere a Introdução Geral ao Missal Romano, a epiclese “consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja implora o poder do Espírito Santo, para que os dons oferecidos pelos homens sejam consagrados, isto é, se convertam no Corpo e Sangue de Cristo; e para que a hóstia imaculada, que vai ser recebida na Comunhão, opere a salvação daqueles que dela vão participar” (nº 79c).
Introdução ao espírito celebrativo
Depois da saudação inicial, um leitor introduz a assembleia com as seguintes palavras:
O Reino de Deus é demasiado valioso. Por isso, num tom profético, Jesus alerta os seus discípulos para o perigo que é escandalizar alguém pelo pecado. Melhor seria arrancar aquilo que é causa de pecado do que arriscar perder a vida eterna. O Reino de Deus é o prémio pelo qual vale a pena deixar tudo. Conscientes da nossa fragilidade, abramos a nossa vida a Deus nesta celebração, tocando a eternidade de vida que Ele nos oferece, como misericórdia, paz, amor.
Evangelho para os jovens
Imaginemos o sorriso de Jesus diante da queixa do discípulo João. Sem o repreender, alarga-lhe o coração e o pensamento. Não há limites para o amor de Deus se manifestar. E até o céu envolve o mundo num simples copo de água dado por amor. Se as mãos, os pés e os olhos, que simbolizam o agir humano, podem fazer o bem, grave é não o fazer e, pior ainda, usá-los para o mal. Jesus não quer que os cortemos ou arranquemos, pois bem falta nos fazem, mas os libertemos para a sua vocação essencial: fazer, caminhar e ver ao modo de Jesus. Que eles criem, desenvolvam, reconheçam, partilhem os milagres que são de todos e para todos. Os ricos, denunciados pelo apóstolo Tiago, ao quererem o bem só para si, excluem-se da comunhão e da festa, e o resultado é a traça e a podridão. Esse é o maior escândalo: podiam fazer tanto bem, mas o egoísmo e a ganância tornam-nos artífices do mal. E não corremos o risco de ser um pouco “ricos” assim?
Oração Universal
V/Irmãs e irmãos em Cristo: atentos aos apelos de Deus Pai e movidos pela ação do Espírito Santo, oremos pela Igreja e por todas as pessoas do mundo, dizendo, com toda a confiança:
R/Pela vossa misericórdia, salvai-nos, Senhor.
- Pela nossa Arquidiocese de Braga, suas paróquias e fiéis, pelos seus pastores e comunidades religiosas e por aqueles que não professam a mesma fé, oremos.
- Pelas pessoas que são conduzidas pelo Espírito, pelas que fecham o coração aos seus apelos e pelas que têm inveja dos dons alheios, oremos.
- Por aqueles que no dinheiro têm o seu deus, pelos trabalhadores privados de salário e pelos que morrem por não terem o que comer, oremos.
- Pelos que se julgam depositários da verdade, pelos que se deixam escravizar pelas paixões e pelas crianças escandalizadas e vitimizadas pelos adultos, oremos.
- Pelos professores e alunos de todas as escolas, pelos que vão entrar no último ano de estudos e pelos que já terminaram, mas estão desempregados, oremos.
- Pelos que, entre nós, são imagem de Jesus, pelos que rejeitam a intolerância e a vaidade e pelos que procuram ser fiéis ao Evangelho, oremos.
V/ Senhor, nosso Deus, dai a cada pessoa um coração que se deixe conduzir pelo Espírito, e que acolha, com alegria, a Boa Nova anunciada pelo vosso Filho. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
R/ Ámen.
Encontrar o Pão na Palavra
Meditação Eucarística
Na Última Ceia, Jesus disse aos apóstolos: “fazei isto em memória de mim”. Este “Mandatum” que depois se transmite, pelo sacramento da Ordem a todos os ministros ordenados, não é um certificado de exclusividade. De facto, para haver Eucaristia é necessário um ministro ordenado, mas a Liturgia manifesta mais perfeitamente o seu carácter sinodal quando manifesta também a riqueza da sua ministerialidade diversificada. O ministro ordenado nunca se poderá sentir melindrado por outros ministros exercerem também o seu serviço, promovendo-se assim a corresponsabilidade na missão. João queria ter o exclusivo da expulsão dos demónios, mas Jesus quer que procuremos todos a comunhão sinodal na missão comum.
Sair em missão
Muitas vezes Deus manifesta-se de modo inesperado. Ao longo desta semana, procuremos perceber de que modo e com que meios Ele se manifesta na nossa vida.
Download de Ficheiros
XXVI Domingo Tempo Comum | B
Pão na Palavra
Partilhar