Arquidiocese de Braga -

29 maio 2024

X Domingo do Tempo Comum

Fotografia

Subsídios litúrgicos

Semear a Palavra

“Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Arranjo com três vasos (plantas) distintos.

Sugestão de cânticos

[Entrada]O Senhor é minha luz e salvação – F. Santos

[Apresentação dos dons] Tomai, Senhor, e recebei – J. Santos

[Comunhão]Quem fizer a vontade de Meu Pai – C. Silva

[Final] Vamos em paz e alegria – Az. Oliveira

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo X do Tempo Comum

[Prefácio] Prefácio Dominical X – «O Dia do Senhor»

[Oração Eucarística] Oração Eucarística III

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum

 

Preparação Penitencial

V/ Senhor, que viestes procurar quem estava perdido:

R/ Senhor, misericórdia.

V/ Cristo, que viestes dar a vida em resgate de todos:

R/ Cristo, misericórdia.

V/ Senhor, que congregais na unidade os filhos de Deus:

R/ Senhor, misericórdia.

 

Catequese Mistagógica

A «Oração do Senhor», o Pai-Nosso, que o próprio Jesus ensinou aos seus discípulos (cf. Mt 6, 9-13 e Lc 11, 2-4), é uma oração que tem particular relevo, não só na oração pessoal, como também na oração litúrgica: «a Oração Dominical ou Pai-Nosso, que, pelo seu imenso valor, está na base da oração cristã e a nobilita nas suas diversas expressões» (Paulo VI, Marialis cultus, 49, falando da recitação do rosário). Tertuliano chamou a esta oração «breviarium totius Evangelii» (resumo de todo o Evangelho) (De oratione, 1,6).

Na celebração da Eucaristia, reza-se esta oração, pelo menos desde o século IV. Antes do momento em que a comunidade se dispõe a participar na mesa comum é convidada a dizer a oração da família dos filhos de Deus. E, para preparar a comunidade para a comunhão, nada melhor que uma atitude de mútuo perdão fraterno: «perdoai-nos como nós perdoamos». Além disso, nesta oração, «pede-se o pão de cada dia, que para os cristãos evoca principalmente o pão eucarístico; igualmente se pede a purificação dos pecados, de modo que efetivamente “as coisas santas sejam dadas aos Santos”» (IGMR 81). Portanto, os motivos seriam a alusão ao Pão eucarístico, o tom penitencial pedindo o perdão, e a dimensão fraterna, oferecendo o perdão aos outros, que o gesto da Paz tornará mais explícito. No Missal atual a estrutura da sua oração é a seguinte:

- o presidente convida a orar;

- todos rezam a seguir o Pai-Nosso;

- o presidente diz o embolismo ou glosa («Livrai-nos de todo o mal…»), ampliando a última das petições;

- e, por fim, a comunidade aclama com a doxologia («Vosso é o reino e o poder…»).

(José Aldazábal, Pai-Nosso in Dicionário elementar de Liturgia)

Evangelho para os jovens

Temos uma relação muito difícil com as perguntas.  Incomodam, desmontam o que parecia tão arrumadinho, desinstalam, levantam o pó, abalam os alicerces, procuram ir mais fundo e mais longe. Catalogamos como pecado as dúvidas e as perguntas sobre a fé. Não gostamos de ser questionados. Mas são elas que nos fazem avançar e crescer, e ser amigos da verdade e do gosto de saber. Deleita-te com as perguntas de Jesus: tantas vezes parecem resposta, outras, provocação, sempre a levar-nos mais além do imediato, a não endurecer a mente ou o coração, a recusar as meias-verdades e os julgamentos fáceis, a sair do medo ou da autossuficiência.

Deus, depois de tudo criar pela sua palavra, pelas mãos que moldaram o primeiro homem e dele fizeram a primeira mulher, pelo sopro para dar vida, a primeira frase que sai dos seus lábios, dirigida aos dois, é uma pergunta: “Onde estás?”. A primeira pergunta, grito e súplica, que não deixa de ecoar pelos tempos fora e chega a cada um de nós, tantas vezes, sem sabermos “onde” estamos, assustados pelo medo, a vergonha ou a culpa. 

Aos seus familiares, Jesus pergunta: “Quem é minha Mãe e meus irmãos?”. E, apontando os que o escutam, apresenta a família nova dos que procuram viver a vontade de Deus. Os laços familiares, demasiadas vezes “nós” que aprisionam e dominam, marcados pelo sangue e pela terra, pela rivalidade e ambição, precisam abrir-se aos laços da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. E claro que a sua Mãe vive desde sempre a vontade de Deus e na cruz recebe-nos a todos como filhos. Falta só a minha pergunta: “Que família escolhemos viver?”.

Oração Universal

V/ Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai de misericórdia, que quer salvar todas as pessoas, e peçamos-Lhe que saibamos resistir às promessas enganadoras da serpente, suplicando, com toda a confiança:

R/ Lembrai-Vos, Senhor, do vosso povo.

  1. Para que os fiéis da nossa Arquidiocese e suas comunidades acreditem em Jesus ressuscitado e falem d’Ele com o desassombro de São Paulo, oremos.

  2. Para que as pessoas acreditem que Deus os criou, não se deixem enganar por Satanás, mas escutem a voz da consciência, oremos.

  3. Para que os frutos da terra sejam multiplicados pela bênção de Deus, saciem os mais pobres com o pão de cada dia e tornem os discípulos de Cristo mais generosos, oremos.

  4. Para que os pecadores se convertam do pecado, os doentes tenham saúde e alegria e os defuntos recebam nos céus a vida eterna, oremos.

  5. Para que os membros da nossa assembleia procurem fazer a vontade de Deus Pai, e Jesus os reconheça como irmãos, oremos.

V/ Senhor, nosso Deus, dai-nos a audácia de ser santos e de proclamar com alegria que só em Vós está a misericórdia e a abundância da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Ámen. 

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

A Sequência da Solenidade do Corpo de Deus diz que a Eucaristia é verdadeiramente o Pão dos filhos. De facto, é filho de Deus não aquele que assim nasce segundo a carne, mas aquele que fizer a vontade Deus. Celebrar a Eucaristia é cumprir o Mandamento: “fazei isto em memória de mim”, e, deste modo, fazer a vontade de Deus. Isso torna-nos seus filhos. Pretender outra filiação divina que não seja a da geração pelo Espírito Santo que grava em nossos corações a Lei nova do amor é um pecado contra o mesmo Espírito Santo. Apenas Ele nos torna filhos no Filho que se fez obediente até à morte e, por isso, guardiões da Palavra que nos ordena o cumprimento do seu Memorial até à sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

Sair em missão

Criar e potenciar ao longo da semana momentos de encontro em família em torno da Palavra de Deus. 


Download de Ficheiros

Pão na Palvara

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