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Sendo o mais antigo registo que viria a dar o topónimo atual de 1028, conforme se noticiou anteriormente, a igreja seria de construção pré-românica, dado que o estilo românico é em Portugal um pouco mais tardio. Só voltamos a ter informações da igreja enquanto estrutura física, em 1758, devido a um embargo deixado pelo Visitador, com data de 6 de fevereiro do qual se transcreve em parte, com a grafia atual:
Dizem o Juiz e homens das falas da freguesia de S. Mamede Deste que na visita passada lhe deixou o Rev.º Visitador um capitulo no qual os obriga entre outras coisas a levantarem as paredes da Igreja para a fazerem mais alta com coro e linhas de ferro e o mais de que reza a certidão e porque não sofra a dita Igreja semelhante obra como já alertaram os mestres e por isso querem os suplicantes embargar nesta parte o capitulo deixado o que não podem fazer sem provisão de V.ª Ex.ª Reverendíssima. Pedem a V.ª Ex.ª Rev.ª seja servido mandar-lhe passar a dita Provisão na forma do estilo para com ela deduzirem sem embargos e alegarem a justiça que lhes assiste a fim de se reformarem aqueles capítulos e receberão mercê. Passe Provisão pela substituição que tenho de Sua Ex.ª por seis meses. Braga seis de Fevereiro 1758.
De facto, um olhar atento sobre o lado norte da igreja, no seu exterior, revela-nos um aumento de altura da parede da nave, o mesmo acontecendo na capela-mor, o que leva a supor que se fez aquilo que o Visitador impôs. Daí resultar que a configuração interior da igreja, se manteve até à atualidade. Posteriormente, e já em finais do século XIX, mais precisamente no ano de 1897, a igreja terá sido objeto de nova intervenção no que respeita a obras de beneficiação, sendo desconhecido de que tipo.
Na capela-mor, do lado do Evangelho, destaca-se a imagem do Padroeiro, S. Mamede e do lado da Epístola, a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Ao centro, por cima do sacrário, um telão com o ostensório do Santíssimo Sacramento, ladeado por dois anjos.
Os altares colaterais, no lado do evangelho a imagem do Sagrado Coração de Jesus e do lado da Epístola Nossa Senhora do Rosário. Ainda do lado do Evangelho, sobre a pedra do antigo púlpito, a imagem de Nossa Senhora das graças.
A capela-mor tem quatro painéis de azulejos evocando a figura do Santo Cura D’Ars[1], mandados colocar pelo Rev.º Padre Abílio, a quem apelidaram de Santo Cura D’Ars português.
[1]João Maria Batista Vianney - Santo Cura d'Ars foi um sacerdote francês, canonizado pela Igreja Católica. Foi nomeado padroeiro dos Párocos em 23 de abril de 1928. https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista_Maria_Vianney. Consultada em 06-05-2021.
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