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Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional | 24 Jan 2018
Jovens Crismados de Barcelos reflectiram sobre a dimensão vocacional da vida
Encontro foi orientado pelo Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese de Braga e congregou, no total, cerca 260 jovens provenientes de inúmeras comunidades do Arciprestado.
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A pedido das paróquias do Arciprestado de Barcelos, o Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese orientou um encontro de formação, no passado dia 20 de Janeiro, sábado, destinado aos jovens deste Arciprestado que receberam recentemente o Sacramento da Confirmação.

Esta iniciativa, que contou também com a presença de D. Francisco Senra, Bispo Auxiliar de Braga, aconteceu de forma bipartida, isto é, em dois encontros idênticos, sendo subordinada ao tema “A Fé, ou se apega, ou se apaga”. Deste modo, o primeiro encontro teve lugar de manhã, no Salão Paroquial de Barcelinhos, contando com a participação de cerca de 170 jovens, acompanhados de diversos sacerdotes. Da parte da tarde, às 15h00, o mesmo encontro repetiu-se no Salão Paroquial de Vila Frescainha S. Pedro, desta vez com a presença de cerca de 90 jovens, também eles contando com a companhia de vários presbíteros.

Concretizando a temática que presidiu ao encontro, o P.e Rúben Cruz, a quem coube orientar este tempo de formação, fazendo-se acompanhar de mais alguns elementos do Departamento de Pastoral para as Vocações, começou por inquietar os jovens com algumas frases provocatórias sobre o seu papel na sociedade, enfatizando a importância de “cada um fazer a diferença, colocando-se à escuta do Espírito e em diálogo com a Palavra”. Depois, e procurando promover a reflexão a partir do texto do Evangelho de S. Mateus, que desafia cada um a “ser sal no mundo”, o sacerdote salientou a importância de “cada pessoa encontrar e definir o seu projecto de vida e abraçar uma vocação”.

Para tal, e na tentativa de abolir alguns preconceitos, lembrou que “a vocação não é um mero sentimento, nem deve ser confundida com uma profissão”. Além disso, “não é só para alguns e nem pode ser vista como uma predestinação”.

Isto porque, e como explicou entretanto, “as vocações são revelações das dimensões de Cristo”, sendo que “todos somos chamados a ser Homens de Fé cristã segundo o Espírito”. Deste modo, “somos chamados à vida, a ser pessoa, ao crescimento e à perfeição, assim como à comunhão e ao serviço, pois, se a vocação é a experiência do dinamismo interior que conduz cada Homem para o seu fim, só vivendo esse dinamismo em forma de comunhão e de serviço o mesmo poderá constituir a real expressão da Vocação Humana”.

Ao mesmo tempo, o orador referiu que “pelo Baptismo pertencemos a um «corpo», a uma comunidade, sendo-nos confiada uma «missão»”. Essa poderá ser concretizada através das “diferentes vocações específicas, como o matrimónio, o sacerdócio, a vida consagrada e a vida laical”.

Por último, o P.e Rúben focou “a centralidade da oração em todo o processo de discernimento vocacional, como forma de ajudar aquele que é chamado a reconhecer e interpretar os sinais, fazendo depois a sua opção de vida”.

Por sua vez, na palavra dirigida aos jovens, D. Francisco Senra vincou “a importância de remar contra a maré, assente num testemunho credível e numa relação muito forte com Jesus Cristo, que espera de nós uma atenção permanente nas comunidades onde cada um se encontra, seguindo esta caminhada de fé através da permanência nos grupos paroquias, concretamente nos grupos de jovens”.

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