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O responsável católico morreu na sequência de um despiste de automóvel,
na Autoestrada 2 (A2) perto de Almodôvar, que ocorreu ao fim da manhã de sexta-feira;
D. Anacleto Oliveira era o único ocupante da viatura.
Fonte da GNR, citada pela Lusa, indicou que o óbito foi declarado
no local e o corpo foi encaminhado para o serviço de Medicina Legal do Hospital
de Beja.
Numa nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA, a Diocese de
Viana do Castelo comunica o falecimento «de forma inesperada» do bispo
diocesano, convidando a uma «oração reforçada» e à «serenidade».
«As circunstâncias excecionais que nos envolvem aconselham-nos,
por isso, a uma oração reforçada, assim como à serenidade e tranquilidade próprias
de quem coloca o seu coração no Senhor», refere o texto.
D. Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1946, na freguesia de
Cortes, em Leiria, e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1970; após a
ordenação, estudou Sagrada Escritura em Roma e na Alemanha, onde foi capelão de
uma comunidade portuguesa durante 10 anos.
Nomeado bispo para auxiliar de Lisboa em 2005, a ordenação
episcopal de D. Anacleto Oliveira decorreu no Santuário de Fátima no dia 24 de
abril desse ano, presidida por D. Serafim Ferreira e Silva, então Bispo da
Diocese de Leiria-Fátima.
No dia 11 de junho de 2010, D. Anacleto Oliveira foi nomeado bispo
de Viana do Castelo, o quarto bispo da diocese criada pelo Papa Paulo VI, em
1977.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, o bispo de Viana do Castelo
presidia atualmente à Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade e à Comissão
de Tradução da Bíblia para português a partir dos textos originais, que está em
curso.
Este verão, D. Anacleto Oliveira assinalou no dia 15 de agosto os
10 anos de bispo de Viana do Castelo e 50 de ordenação sacerdotal.
Em declarações à Agência ECCLESIA por ocasião do jubileu
sacerdotal, D. Anacleto Oliveira recordou o dia em que chegou a Viana do
Castelo, a 15 de agosto de 2010, para onde foi «à aventura».
«Estava um calor infernal nesse dia, vim para aqui às escuras, não
conhecia o Minho nem procurei conhecer, apenas me informei o que era Viana do
Castelo e vim à aventura», lembrava.
Dez anos depois, o bispo dizia sentir-se bem no Minho e da «maneira
de ser minhota, extrovertida e brincalhona» das suas gentes.
«Quando estou fora sinto saudades de Viana. É difícil não se
enamorar por esta diocese, encontramos aqui pessoas tão boas e de quem
recebemos muito e muitas lições, são pessoas muito abertas à mensagem que
procuramos transmitir e isso é compensador para nós», afirmou.
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